LIVROS DA BIBLIA

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GENESIS
LIVRO DE GÊNESIS

Autor: Moisés, comumente aceito.

O LIVRO DAS ORIGENS

É um registro da origem do nosso Universo, do gênero humano, do pecado, da redenção, da vida em família, da corrupção da sociedade, das nações, dos diferentes idiomas, da raça hebraica, etc.
Os primeiros capítulos do livro têm estado continuamente sob fogo da crítica moderna, mas os fatos que apresentam, quando corretamente interpretados e entendidos, jamais têm sido negados.
Não é propósito do autor de Gênesis dar um relato detalhado da criação. Ele dedica somente um capitulo a esse tema (só um esboço contendo alguns fatos fundamentais), enquanto dedica trinta e oito capítulos história do povo escolhido.

TEMA PRINCIPAL. O pecado do homem e os passos iniciais destinados sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.

PALAVRA CHAVE. Começo

PRIMEIRA PROMESSA MESSIÂNICA, 3.15
SINOPSE
I. A história da criação
(a) Do nosso Universo, 1:1-25
(b) Do homem, 1:26-31; 2:18-24

II. A história do homem primitivo
(a) A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor vindouro, cap. 3.
(b) A história de Caim e Abel, cap. 4
(c) A genealogia e morte dos patriarcas, cap. 5
(d) Os sucessos relacionados com o dilúvio, caps. 6-8
(e) A aliança do arco-íris e o pecado de Noé, cap. 9
(f) Os descendentes de Noé, cap. 10
(g) A confusão da língua em Babel, cap. 11

III. A história do povo escolhido
(1) A vida de Abraão
(a) Seu chamado divino, cap. 12
(b) A história de Abraão e Ló, caps 13-14
(c) As revelações divinas e as promessas a Abraão, particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa, e de uma grande posteridade, caps 15-17.
(d) Sua intercessão em favor das cidades da planície, e a destruição delas, caps. 18-19
(e) Sua vida em Gerar, e o cumprimento da promessa de um filho no nascimento de Isaque, caps 20-21
(f) A prova da sua obediência por ocasião da ordem divina de sacrificar a Isaque, cap. 22
(g) Sua morte, 25:8.

(2) A vida de Isaque
(a) Seu nascimento, 21.3
(b) Seu casamento, cap. 24
(c) O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, 25:20-26
(d) Seus últimos anos, caps. 26-27

(3) A vida de Jacó
(a) Sua astúcia para adquirir o direito de primogenitura 27:1-29
(b) Sua visão da escada celestial, 28:10-22
(c) Os incidentes relacionados com o seu matrimônio e sua vida em Padã-Arã, caps. 29-31
(4) A vida de Esaú
(5) A vida de José, os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família escolhida, caps 37-50

NOME PREEMINENTES RELACIONADOS:
Adão e Eva, Caim e Abel
Abraão e Ló, Isaque e Ismael,
Esaú e Jacó, José e seus filhos.

CINCO GRANDES PERSONAGENS ESPIRITUAIS

(1) Enoque, o homem que "caminhou com Deus"
(2) Noé, o construtor da arca
(3) Abraão, o pai dos fiéis
(4) Jacó, o homem cuja vida foi transformada pela oração
(5) José o filho de Jacó, que de escravo se tornou em governador do Egito.

A LIÇÃO DAS IDADES. A bíblia começa com a humanidade arruinada:
O paraíso perdido cap 3
A instituição do plano de salvação, 3:15
A bíblia termina com a promessa cumprida: o paraíso recuperado.

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LIVRO DE ÊXODO

AUTOR E PERSONAGEM CENTRAL: Moisés, comumente aceito.

TEMA PRINCIPAL: A história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.

PENSAMENTO CHAVE: Libertação.

SINOPSE: Quatro períodos da história de Israel.
I. O período do cativeiro.
(1) A opressão do Egito, 1:7-22.
(2) Eventos dos primeiros anos da vida de Moisés.
(a) Seu nascimento e adoção, 2:1-10.
(b) Sua intenção de ajudar os irmãos, 2:11-14.
(c) Sua fuga para Midiã, 2:15.
(d) Seu casamento, 2:21. (Passam quarenta anos), At 7:30.

II. O período da Libertação.
(a) A chamada de Moisés na sarça ardente, 3:1-10.
(b) Sua comissão e capacitação divinas, 3:12-22;4:1-9.
(c) Suas desculpas, 3:11;4:10-13.
(d) Arão se associa com Moisés e ambos pedem a Faraó a libertação de Israel, 4:27-31;5:1-3.
(e) A escravidão ficou mais severa, 5:5-23.
(f) Instruções divinas a Moisés e a Arão, caps. 6-7.
(g) A contenda com Faraó e a inflição das dez pragas, caps. 7-11.
(h) A páscoa, cap. 12.

III. O Período da disciplina.
(a) O Êxodo, 12:31-51.
(b) As experiências no caminho até o Monte Sinai, caps. 13-18.

IV. O período da Legislação e da organização.
(a) A chegada ao Sinai, 19:1-2.
(b) A aparição do Senhor no Monte, caps. 19.
(c) A promulgação dos dez mandamentos, cap. 20.
(d) Proclamação de outras leis, caps. 21-24.
(e) Orientação acerca da edificação do tabernáculo, caps. 25-27.
(f) A designação do sumo sacerdote, cap. 28.
(g) A adoração do bezerro de ouro, cap. 32.
(h) A preparação e a construção do tabernáculo, caps. 35- 40.

A PEREGRINAÇÃO DE ISRAEL COMO UM TIPO DA VIDA CRISTÃ.

A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.
Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.
O Êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.
O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o cordeiro de Deus.
A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9. um tipo das forças do mal que perseguem aos crentes.
A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.
A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.
O cântico de Moisés, 15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.
A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.
Mara e Elim,15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.
As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.
O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.
O água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, 1Co 10:4.
Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.
Na estrutura do tabernáculo - seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. - estão muitos tipos de Cristo e da igreja.

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LIVRO DE LEVÍTICO

NOME: Derivado do nome da tribo de levi.

AUTOR : Moisés, comumente aceito.

PALAVRAS CHAVE: . Acesso e santidade.

CONTEÚDO : Um compêndio das leis divinas.

PERRSONAGEM CENTRAL: O sumo sacerdote.

TEMA CENTRAL. Como pode um pecador aproximar-se de um Deus Santo? A palavra santo ocore mais de oitenta vezes no livro.

LIVRO COMPANHEIRO. Hebreus.

ANÁLISE:

I. A Vida de Acesso a Deus.
(1) Por meios de sacrifícios e ofertas
(a) Holocaustos, que significavam expiação e consagração, 1:2-9
(b) Oblações, que significavam ação de graças, 2:1-2.
(c) Ofertas pelo Pecado, que significavam reconciliação, cap 4.
(d) Ofertas pela transgressão, que significavam limpeza de culpa, 6:2-7.
(e) Ofertas de Paz, 7:11-15.
(2) Através da mediação sacerdotal. O sacerdócio humano: seu chamado,8:1-15; sua limpeza 8:6; seus ornamentos 8:7-13; sua expiação, 8:14-34; exemplos de sua vida pecaminosa, cap 10.

II. Leis especiais que governam a Israel.
(1) Quanto ao alimento, cap 11.
(2) Quanto à limpeza, higiene, costumes, moral, etc, todas enfatizavam a pureza de vida como condição para obter o favor divino, caps 12-20.
(3) Pureza dos sacerdotes e das ofertas, caps 21-22.

III. As cincos festas anuais.
(1) A festa da Páscoa, começava no dia 14 de abril, 23.5. Em comemoração do Éxodo.
(2) A festa do Pentecoste (ou das semanas), o sexto dia junho em comemoração da promulgação da lei, 23:15.
(3) A festa das Trombetas, o primeiro dia de outubro, 23:23-25.
(4) O dia da expiação, o décimo dia de outubro.O sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e fazia expiação pelos pecados do povo, caps 16 e 23:26-32.
(5) A festa dos Tabernáculos, começava no décimo quinta dia de outubro. Comemorava a vida no deserto e agradecia a Deus pela colheita, 23:39-43.

IV. Leis e instruções gerais.
(1) O ano sabático. Um ano em cada sete a terra era deixada sem cultivo, 25:2-7
(2) O ano do Jubilei. Um ano em cada cinquenta era designado para que os escravos fossem libertados, as dívidas perdoadas e uma restituição geral tivesse lugar, 25:8-16.
(3) Condições para as bênçãos e advertências acerta do castigo, cap 26.
(4) A lei dos Votos, cap 27.

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LIVRO DE NÚMEROS

O livro das Peregrinações de Israel.

NOME: Derivado do nome dos censos de Israel.

AUTOR : Moisés, comumente aceito.

LIÇÃO CENTRAL: A incredulidade impede a entrada à vida abundante, Hb. 3:7-19.

TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS:

(1) A organização e legislação, caps, 1-9
(2) A partida do monte Sinai, 10:11-12
(3) O povo despreza o maná, 11:4-6.
(4) O desânimo de Moisés, 11:10-15.
(5) A designação dos setenta anciãos, 11:16-25.
(6) O envio das codornizes, 11:31-34.
(7) O zelo de Miriã e de Arão, cap. 12.

O FRACASSO EM CADES. Quase entram na terra prometida.
(8) O envio dos espias e seu relatório, cap. 13.
(9) A rebelião do povo e a maldição pronunciada contra eles, cap. 14. Toda a geração é sentenciada, v.29.
(10) Os eventos relacionados com os quarentas anos de peregrinação no deserto, caps. 15-19.
(11) O regresso a Cades, o pecado de Moisés e a morte de Arão, cap.20.
(12) A serpente de bronze, cap. 21.
(13) Balaão, o profeta mercenário, e corrupção de Israel, caps. 22-25.
(14) O censo da nova geração, cap. 26.
(15) Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps 27-30.
(16) O juízo contra os midianitas, cap. 31; a distribuição da terra ao leste do Jordão, cap, 32.
(17) As cidades de refúgio, cap. 35.

TIPOS MESSIÂNICOS.
Moisés fere a rocha, 20:7-11
A serpente de bronze, 21:6-9
As cidades de refúgio, cap. 35.

AS SETE QUEIXAS
(1) Acerca do caminho, 11:1-3.
(2) Acerca dos alimentos, 11:4-6.
(3) Acerca dos gigantes, 13: 33-14:2.
(4) Acerca dos seus líderes, 16:3
(5) Acerca dos juízos divinos, 16:41.
(6) Acerca do deserto, 20:2-5.
(7) Pela segunda vez acerca do maná, 21:5.

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LIVRO DE DEUTERONÔMIO

NOME: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa "segunda", e nomos, "lei".

AUTOR : Moisés, comumente aceito.

OCASIÃO HISTÓRICA: A geração passada de Israel havia perecido no deserto. Era importante, então, que a lei fosse repetida e exposta à nova geração antes que esta entrasse na Terra Prometida.

CONTEÚDO: Uma série de discursos e exortações dadas por Moisés nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão, 1:1.

TEMA PRINCIPAL: Repetição das leis proclamadas no Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada.

PENSAMENTO CHAVE: O requisito divino da obediência, 10:12-13.

SINOPSE

(1) Lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado, caps. 1-4.
(2) Repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel como povo separado, obediente aos mandamentos divinos, caps. 5-11.
(3) Um código de leis que devem ser guardadas em Canaã, caps. 12-26.
(4) Bênçãos pronunciadas sobre a obediência e maldições sobre a desobediência. A morte e a vida expostas perante o povo, caps. 27-30.
(5) Palavras finais de Moisés, seu cântico, bênção, etc., caps. 31-33.
(6) Lembrança adicional da última visão e da morte de Moisés, cap. 34.

PALAVRA CHAVE: Lembra-te. Está repetida com freqüência através de todo o livro.

LEMBRA-TE
(a) Da promulgação da lei, 4:9-10.
(b) da aliança, 4:23.
(c) do cativeiro passado, 5:15.
(d) da grande libertação, 7:18.
(e) da liderança e provisão divinas, 8:2-6.
(f) dos pecados do passado, 9:7.
(g) dos juízos divinos, 24:9.
(h) dos dias passados, 32:7.

PASSAGENS IMPORTANTES
(a) O grande mandamento e a importância de não se esquecer da Palavra de Deus, 6:4-12.
(b) As riquezas da provisão divina, os perigos de esquecê-la, e a idolatria, cap. 8.
(c) As bênçãos da obediência e a maldição do pecado, cap. 28.

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LIVRO DE JOSUÉ

AUTOR: Indeterminado, provavelmente Josué

TEMA PRINCIPAL: A conquista e a divisão da terra de Canaã

PENSAMENTO CHAVE: Como ter êxito nas lutas da vida, 1:8-9.

ANÁLISE HISTÓRICA.

1) A invasão da terra, caps 1-5
2) A queda de Jericó, cap. 6.
3) A batalha em Ai, e Israel em Ebal e Gerizim, caps. 7-8.
4) A Conquista do Sul, cap 10.
5) A conquista do Norte e a lista dos reis mortos, caps 11-12.
6) A divisão da terra , a designação das cidades de refúgio, etc, caps. 13-22.
(7) Palavras de despedida e morte de Josué, caps. 23-24.

LIÇÃO SUGERIDA. A certeza do cumprimento dos propósitos divinos.

(1) Nos juízos vindouros sobre os cananeus devido aos seus grandes pecados.
2) Nos descendentes de Abraão pelo fato de possuírem a terra de acordo com a promessa de Deus, Gn 12:7.

TIPOS:

De acordo com uma concepção comum, a travessia do Jordão representa a morte, e Canaã , o céu. Damos, a seguir, uma melhor analogia.

Canaã - Um tipo da vida cristã mais elevada, que deve ser ganha através da luta espiritual, Rm 7:23.
Os Cananeus - Um tipo de nossos inimigos espirituais, Ef. 6:12.
A luta de Israel - Um tipo da luta da fé, I Tm 6:12
O descanso de Israel - Após a conquista (Js 11:23) , um tipo do descanso da alma, Hb 4:9.
Os cananeus parcialmente subjugados - Um tipo dos pecados persistentes ainda não conquistados Hb. 12.1.

PORÇÕES SELETAS

(a) Deus anima a Josué, 1:1-9.
(b) Palavras de despedida de Josué, 23:1-16; 24:1-27.

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LIVRO DE JUÍZES

AUTOR: Desconhecido; a tradição atribui o livro a Samuel.

TEMA PRINCIPAL: A história de Israel durante os tempos dos quatorze juízes.
O livro descreve uma série de quedas do povo de Deus na idolatria, seguidas por invasões da Terra Prometida e servidões a seus inimigos.
Tendo como centro a personalidade dos juízes levantados como libertadores de Israel, a narrativa ressalta especialmente o lado obscuro do panorama.
Um estudo das datas parece mostrar que o povo manteve uma lealdade exterior ao Senhor durante um período de tempo maior do que poderia indicar uma leitura casual do livro.

SINOPSE: Três períodos em que se pode dividir o livro.

I. O período imediatamente após a morte de Josué, 1:1:2:10.
II. O período das sete apostasias, das seis servidões e da guerra civil, caps. 3-16. A primeira servidão, à Mesopotâmia-juiz, Otoniel, 3:5-9. A segunda servidão, a Moabe -juízes, Eúde e Sangar, 3:12-31. A terceira servidão, a Jabim e Sísera-juízes, Débora e Baraque, 4:1-23. A quarta servidão, aos midianitas-juiz Gideão, caps. 6-7. A guerra civil-juízes, Abimeleque, Tola e Jair, 8:33-10:5. A quinta servidão, aos filisteus e aos amonitas-juízes Jefté, Ibsã, Elom, e Abdom, caps. 10-12. A sexta servidão, aos filisteus-juiz Sansão, cap. 13-16.
III. O período de confusão e anarquia, caps. 17-21.

MENSAGENS ESPIRITUAIS
(1) O fracasso humano, a misericórdia e a libertação divinas.
(2) O poder da oração que, nas emergências, se converte num verdadeiro clamor a Deus. Note no livro a repetida declaração de que Israel chamou ao Senhor.

LIVRO COMPANHEIRO, Gálatas. Compare a nova queda de Israel na idolatria com a reincidência da igreja da Galácia no cerimonialismo.

ESTUDOS DE PERSONAGENS.
Débora, a patriota.
Gideão, o valente poderoso.
Jefté, o homem do voto precipitado.
Sansão, o forte fraco.

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LIVRO DE RUTE

A bela história de Rute é considerada uma gema literária.
É um dos dois livros da Bíblia em que uma mulher é a personagem principal - Rute, uma moabita que se casou com um hebreu, e Ester, uma judia que se casou com um rei não-judeu.

AUTOR: Desconhecido, possivelmente Samuel.

PERÍODO: A época dos juízes.

TEMA: Como a vida de uma jovem moabita foi enriquecida.
(1) Por meio da constância e de uma sábia eleição, 1:16.
(2) Por meio de um trabalho humilde, 2:2-3.
(3) Ao aceitar o conselho de uma amiga mais idosa, 3:1-5.
(4) Por meio de uma aliança providencial, 4:10-11.
(5) Por sua exaltação a uma família real, 4:13-17.

PROPÓSITO PRINCIPAL: Como uma mulher gentia se converteu em um dos antepassados de Cristo.

Análise Histórica:
(1) Sua permanência em Moabe, 1:1-5.
(2) Seu triste regresso a casa, 1:6-22.
(3) Rute respiga nos campos do Boaz, cap. 2.
(4) Seu casamento com Boaz, 4:13.
(5) O nascimento de seu filho, avô de Davi, 4:13-16.
(6) A genealogia de Davi, 4:18-22.

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LIVRO DE PRIMEIRO SAMUEL

AUTOR: Desconhecido

A história gira em torno de três pessoas,
(1) Samuel, o último dos juízes.
(2) Saul, o primeiro rei de Israel.
(3) Davi, o rei modelo de Israel.

PERIODO: De transição - finda o tempo dos juízes e se estabelece o reino.

TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS
(1) Nascimento e dedicação de Samuel, cap 1.
(2) O fracasso de Eli como juiz e como pai 2:12-36.
(3) A chamada de Samuel e sua infância maravilhosa, cap 3.
(4) Captura e retorno da arca da aliança, caps. 4-6
(5) A derrota dos filisteus por meio da oração de Samuel, cap. 7.
(6) O clamor de Israel por um rei, cap 8.
(7) Saul é escolhido e ungido rei, caps, 9-10.
(8) A primeira batalha de Saul. cap, 11.
(9) Samuel proclama o reino e adverte o povo acerca de sua presunção de pedir um rei, cap 12.
(10) A obstinação de Saul e a profecia de Samuel, cap 13.
(11) A libertação de Israel por Jônatas, 14:1-16.
(12) A obediência é melhor do que o sacrifício, 15:1-23.
(13) Davi é ungido rei cap. 16.
(14) Davi mata ao gigante Golias, cap. 17.
(15) A amizade de Davi e Jônatas, cap. 18.
(16) Saul persegue a Davi, 18:9-27:4
(17) Os últimos anos do reinado de Saul e seu suicídio caps, 26-31.

MENSAGEM ESPIRITUAL. A oração, o elemento dominante na vida de Samuel.
(a) Nascido em resposta à oração, 1:10-28.
(b) Seu nome significa "pedido a Deus", 1:20.
(c) Sua oração trouxe libertação em Mispa, 7:2-13.
(d) Sua oração quando Israel insistiu em ter um rei 8:21.
(e) Sua oração incessante por seu povo, 12:23.

CINCO DESVIOS DA LEI DIVINA que resultaram em sofrimento.
(1) Poligamia, 1:6
(2) Indulgência paterna, 2:22-25; 8:1-5.
(3) Confiança em objetos sagrados, 4:3.
(4) Impaciência , 13:8-9.
(5) Obediência parcial, cap 15.

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LIVRO SEGUNDO SAMUEL

AUTOR: Desconhecido

TEMA PRINCIPAL, O reinado de Davi.

PRIMEIRO PERÍODO. Os primeiros anos do reinado. Durante este período, o rei, embora tomasse parte em campanhas militares, comuns na época, manifestou uma disposição espiritual.

(1) EVENTOS PRELIMINARES.
(a) Execução do amalequita que matou ao rei Saul, 1:2-16.
(b) O lamento de Davi por Saul e Jônatas, 1:17-27.

(2) DAVI É UNGIDO REI de Judá, 2:4.
(3) A BATALHA entre os seguidores de Davi e os servos de Is-Bosete, 2:8-32.
(4) FATOS QUE INDICAM A DEVOÇÃO DO REI.
(a) Sua busca da direção divina, 2:1
(b) O castigo aos que buscaram ganhar seu favor assassinando a seu rival, 4:5-12.
(c) Seu discernimento, depois de haver sido exaltado como rei de Israel, ao reconhecer que sua elevação havia vindo de Deus. 5:1-12.
(d) Sua humildade ao atribuir se êxito militar ao poder divino 5:20.
(e) Seu entusiasmo pela volta da arca da aliança a Jerusalém
(f) Seu desejo de erigir um templo ao Senhor e a dedicação de grande riqueza para sua construção caps. 7-8.
(g) Sua amabilidade para com o filho de Jônatas, cap. 9.

PERÍODO MÉDIO:
(1) O grande êxito militar do rei, cap. 10.
(2) Sua queda e castigo.
(a) Sua tentação, 11:1-2.
(b) Destruiu um lar e assassinou a Urias, cap. 11.
(c) Os juízos divinos o alcançam. A denúncia do profeta Natã, 12:1-14. A morte da criança, 12:15-19. O crime de seu filho Amnom, 13:1-20. A rebelião de seu filho Absalão, caps. 15-18.

PERÍODO FINAL: Os últimos anos de Davi, caps. 20-24.

PORÇÕES SELETAS:
Generosidade de Davi para com Mefibosete, cap. 9.
A parábola de Natã, 12:1-6.
O salmo de ação de graças de Davi, cap. 2

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LIVRO PRIMEIRO REIS

AUTO: Desconhecido

TITULO: No texto hebraico, 1 e 2 Reis aparecem como um só livro. A divisão pode ter sido feita para conveniência dos leitores gregos.

SINOPSE: O livro pode ser dividido em duas partes.
I. A história do reinado de Salomão.
(1) Eventos iniciais. A morte de Davi e a ascensão de Salomão, seu filho, caps. 1-2.
(2) Os primeiros anos do reinado de Salomão, a idade de ouro de Israel, famosa:
(a) Pela sábia eleição do rei, 3:5-14.
(b) Por seu sábio juízo, 3:16-28.
(c) Por sua sobressalente sabedoria, 4:29-34.
(d) Pelo crescimento de seus domínios, 4:21.
(e) Pelo esplendor de sua corte e de seus palácios, 4:22-28; 7:1-12.
(f) Pela edificação do templo, caps. 5-6.
(g) Pelos outros edifícios e por sua grande riqueza, 9:17-23; 10:14-29.
(h) Pela visita da rainha de Sabá, 10:1-13.

(3) Os últimos anos de seu reinado. A decadência de seu reinado produzida:
(a) Por seu extravagante luxo, 10:14-29.
(b) Sua notória sensualidade, 11:1-13.
(c) Sua apostasia de Deus, 11:4-8.
(d) Seus inimigos, os quais o senhor levantou contra ele, 11:14-40.

II. A história dos reinos de Judá e Israel. Da morte de Salomão à elevação de Jorão, em Judá, e da elevação de Jeroboão ao reinado de Acazias, em Israel.
(1) A divisão do reino devido à insensatez de Roboão, filho de Salomão, 11:43-12:19.
(2) A rebelião das dez tribos e a elevação de Jeroboão como rei de Israel, 12:20.
(3) A história comparativa dos dois reinos.
(a) Os reinados em Judá de Roboão, Abias, Asa e Josafá, 12:1-22:50.
(b) Os reinados perversos em Israel de Jeroboão, Nadabe, Baasa, Elá, Zimri, Omri, Acabe e Acazias, 12:20-22:53.

PERSONAGEM HERÓICO: O profeta Elias.

PORÇÕES SELETAS:
A sábia eleição de Salomão, 3:5-14.
A oração de Salomão na dedicação do templo, 8:22-53.
O ministério de Elias, caps. 17-19;21.
Chamada de Eliseu, 19:19-21.

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LIVRO SEGUNDO REIS

Uma continuação de 1 Reis.

AUTOR: Desconhecido

TEMA PRINCIPAL: A história dos reinos de Israel e Judá, desde a última parte do reinado de Acazias em Israel, e de Jorão em Judá, até o tempo dos cativeiros.
Quanto a história de Israel, é esta um quadro sombrio de governantes degenerados e de gente pecadora, que resultou na escravidão.
O reino de Judá também se estava degradando, mas o juízo não o atingiu tão depressa devido à influência de um número de reis bons que reinaram durante este período.
Em sua maior parte o livro centraliza-se nas vidas dos profetas Elias e Eliseu.

MENSAGEM ESPIRITUAL: A influência poderosa dos governantes sobre uma nação.

SINOPSE: O livro pode ser dividido em três partes.

I. PRINCIPALMENTE, A HISTÓRIA DOS ÚLTIMOS DIAS DE ELIAS.
(1) Pede fogo do céu para destruir a seus inimigos, 1:9-12
(2) A divisão do rio Jordão, 2:8.
(3) Sua transladação, 2:11.

II. PRINCIPALMENTE A HISTÓRIA DE ELISEU.
(1) Pede uma porção dobrada de graça, 2:9.
(2) Divide o Jordão, 2:14.
(3) Sara as águas, 2:19-22.
(4) Amaldiçoa os rapazes que zombaram dele, 2:23-24.
(5) Consegue água para um exército, 3:15-20.
(6) Aumenta o azeite da viúva, 4:1-7.
(7) Ressuscita a um menino, 4:18-37.
(8) Purifica o alimento nocivo, 4:38-41.
(9) Alimenta a multidão, 4:42-44.
(10) Sara a Naamã, o leproso, 5:5-15.
(11) Faz que Gezi fique leproso, 5:20-27.
(12) Faz flutuar o ferro de um machado, 6:1-7.
(13) Revela os planos do rei da Síria, cap 6.
(14) Provoca cegueira nos sírios, 6:18-20.
(15) Profetiza abundância para uma cidade açoitada pela fome, 7:1-18.
(16) Garante à mulher sunamita a restauração da sua terra, 8:3-6.
(17) Profetiza a exaltação de Hazael, 8:7-15.
(18) Ordena a unção de Jeú como rei, 9:1-6.
(19) Conserva o poder profético até em seu leito de morte, 13:14-19.
(20) O poder divino se manifesta em seu túmulo, mesmo após a sua morte, 13:20-21. O segredo de seu poder - seu desejo de receber porção dobrada de graça o capacitou a viver numa atitude de contínua vitoria.

III. OUTROS EVENTOS NOTÁVEIS NA HISTÓRIA DE JUDÁ E ISRAEL.
(1) A execução do juízo divino de Jeú sobre Jorão, Acazias, Jezabel, setenta dos filhos de Acabe e os adoradores de Baal, caps. 9-10.
(2) O bom reinado de Joás, caps. 11-12.
(3) Os reinados de reis perversos em Israel, seguidos pelo cativeiro das dez tribos, caps. 13-17.
(4) O bom reinado de Ezequias, caps. 18-20.
(5) O perverso reinado de Manassés, cap. 21.
(6) Josias, o último dos reis bons, caps. 22-23.
(7) Uma série de reis perversos em Judá conduzem ao cativeiro da nação e à destruição de Jerusalém, cap.25.

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LIVRO PRIMEIRO CRÔNICAS
AUTOR: Indeterminado. Crê-se que tenha sido revisado por Esdras, 1 e 2 Crônicas são um só livro no texto hebraico.
ÉPOCA: Provavelmente tenha sido escrito durante ou logo após o cativeiro. Pode ser visto como:
UM SUPLEMENTO aos livros de 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. Algumas das
descrições históricas são quase idênticas às dos livros anteriores.
PARTICULARIDADES: Os livros de Samuel e de Reis se referem a eventos de ambos os reinos, enquanto Crônicas se ocupa quase exclusivamente com a história de Judá.

PENSAMENTO CENTRAL: A soberania de Deus, 4:9-10;5:20;11:14;12:18;
14:2,10,14-15.

PERSONAGEM CENTRAL: Davi.
ANALISE DO LIVRO
I.
(1) Genealogias, caps. 1-9.
(2) Derrota e morte de Saul, cap. 10.
II. O reinado de Davi.
(1) Sua ascensão ao trono, a tomada de Jerusalém, seus homens e seus poderosos exércitos, caps. 11-12.
(2) Seu erro de tentar transportar a arca em um carro novo, cap. 13.
(3) Sua vitória sobre os filisteus, cap. 14.
(4) A arca trazida a Jerusalém, cap. 15.
(5) A grande festa de regozijo, cap. 16.
(6) O desejo do rei de construir um templo para o Senhor não lhe foi concedido, cap. 17.
(7) As grandes vitórias militares, caps. 18-20.
(8) O censo pecaminoso, cap. 21.
(9) A preparação dos materiais para o templo e a sua construção a cargo de Salomão, cap. 22.
(10) A posterior organização dos assuntos do reino, caps. 3-27.
(11) Ultimas instruções de Davi ao povo e a seu filho Salomão; Salomão se torna rei, caps. 28-29; morte de Davi, 29:28.

PORÇÕES SELETAS:
(1) A oração de Jabez, 4:10.
(2) Davi derrama a água do poço de Belém, 11:17-19.
(3) O salmo de Davi, 16:7-36.
(4) Descrição do coro e da orquestra de Davi, cap. 25.
(5) última bênção e oração de Davi, 29:10-19.

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LIVRO SEGUNDO CRÔNICAS
Este livro é uma continuação de 1 Crônicas e um suplemento do livro de Reis.
A história de Judá narrada aqui é, em termos gerais, um quadro sombrio de instabilidade e apostasia, mesclada com períodos de reforma espiritual.

PARTICULARIDADES: O elemento espiritual na história está mais ressaltado em Crônicas do que em Reis.
(a) "Os cinco períodos de reforma".
(b) Outras ilustrações de referências que somente 2 Crônicas apresenta.
O piedoso discurso de Abias, 13:5-12.
Asa se esquece de Deus, 16:12.
Alianças insensatas de Josafá, 20:35.
A causa da lepra de Uzias, 26:16-21.
Cativeiro e libertação de Manassés, 33:11-13.

CINCO PERÍODOS DE REFORMA são descritos.
(1) Sob o rei Asa, cap. 15.
(2) Sob o rei Josafá, 17:6-10.
(3) Sob o sacerdote Jeoiada e o rei Joás, 23:16-19.
(4) Sob o rei Ezequias, caps. 29-31.
(5) Sob o rei Josias, caps. 34-35.

RESUMO:
I. O reinado de Salomão.
(1) Os sacrifícios de salomão em Gibeom, e sua sábia eleição, cap. 1
(2) A construção do templo, caps. 2-4.
(3) A glória do Senhor enche a casa, cap. 5.
(4) A oração de Salomão em dedicação do templo, cap. 6.
(5) O Senhor de novo aparece a Salomão de noite, cap. 7.
(6) A prosperidade e a fama de Salomão, cap. 8.
(7) A visita da rainha de Sabá e a morte de Salomão, cap.9.

II. A insensatez de Roboão, que causou a divisão do reino, cap. 10.
III. A história de vários reinados desde Roboão até Zedequias.
Abdias, cap.13; Asa, caps. 14-16; Josafá, caps. 17-20; Jorão, cap. 21; Acazias, 22:1-9; Atalia(rainha), 22:10-23:15; Joás, cap. 24; Amazias, cap. 25; Uzias, cap. 26; Jotão, cap. 27; Acaz, cap. 28; Ezequias, caps. 29-32; Manassés, 33:1-20; Amom, 33:21-25; Josias, caps. 34-35; Jeoacaz, 36:1-3; Jeoiaquim, 36:4-8; Joaquim, 36:9-10; Zedequias, 36:11 -13.

MENSAGEM ESPIRITUAL: O poder da oração para obter êxito e vitória, 11:16; 13:13-18; 14:11; 15:12; 17:4; 20:3; 26:5; 27:6; 30:18-20; 31:21; 32:20; 34:3.
LIÇÕES ESPIRITUAIS:
(1) A preeminência da sabedoria, 1:7-12.
(2) A glória do Senhor enche o templo preparado, 5:13-14.
(3) O espírito de louvor torna invencível o povo de Deus, 20:20-25.
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LIVRO DE ESDRAS
AUTOR: Desconhecido. Geralmente se crê que Esdras, embora não tenha sido o autor de todo livro, tenha sido o compilador das partes que não escreveu. Esdras, de descendência sacerdotal, foi um judeu exilado em Babilônia, 7:1-6.
TEMAS PRINCIPAIS: O regresso dos judeus de seu cativeiro em babilônia, a reconstrução do templo, e a inauguração de reformas sociais e religiosas.
MENSAGEM ESPIRITUAL: O poder da palavra de Deus na vida humana. Referido como a Palavra de Deus, 1:1; 9:4; Lei (o Livro) de Moisés, 3:2; 6:18; 7:6; mandamentos, 6:14; 10:3; Lei do Senhor, 7:10,14.
SINOPSE:

I. O regresso da primeira colônia de judeus sob a liderança de Zorobabel, caps. 1-6.
(a) Autorizado pelo rei Ciro, 1:1-4.
(b) Os nomes dos remanescentes que voltaram, os sacerdotes, os levitas, os descendentes dos servos de Salomão e suas possessões e ofertas, cap. 2.

II. Suas construções.
(a) Constróem o altar e estabelecem o culto, 3:1-6.
(b) Lançam os alicerces do templo, 3:8-13.
(c) O povo da terra desejou unir-se à obra, 4:1-2.
(d) Quando sua oferta foi rejeitada, se opuseram violentamente, causando a paralisação da obra, 4:4-24.
(e) Após longa demora, reiniciam a obra graças a um decreto de Dario, caps. 5-6.
(f) Término e dedicação do templo, e observância dos ritos antigos, 6:15-22.

III. Regresso da segunda colônia sob a direção de Esdras, autorizado pelo rei Artaxerxes, caps. 7-10.
(a) Lista dos exilados que regressaram em companhia de Esdras e sua chegada a Jerusalém, cap. 8.
(b) A correção dos males sociais realizada por Esdras, caps. 9-10.

A OBRA LITERÁRIA E RELIGIOSA DE ESDRAS.
A ele se atribui a autoria de vários salmos, especialmente do Salmo 119.
Antiga tradição atribui a Esdras a autoria de 1 e 2 Crônicas, mas isto não se pode provar. Associou-se com Neemias para iniciar um avivameto no estudo das Escrituras, Ne 8.
Acredita-se que ele seja o iniciador da sinagoga judaica e compilador da maioria dos livros do Antigo Testamento.

PORÇÕES SELETAS:
(1) A sublime confiança de Esdras na proteção divina, quando chamado a levar grandes tesouros através de lugares perigosos, 8:21-32.
(2) A oração e a confissão de Esdras pelo povo, 9:5-15.
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LIVRO DE NEEMIAS
Nos manuscritos hebraicos os livros de Esdras e Neemias aparecem como um só livro.
AUTOR OU COMPILADOR: Indeterminado. Muitos eruditos consideram grande parte do livro como uma autobiografia de Neemias.
TEXTO CHAVE: 6:3.
TEMAS PRINCIPAIS: A reconstrução dos muros de Jerusalém, a repetição de certas leis divinas e a restauração das ordenanças antigas.
SINOPSE:
I. Um estudo dos tipos.
(1) TEMA. A reconstrução dos muros de Jerusalém considerada como um tipo do crescimento do reino de Deus na terra.
(a) Os muros derrubados (1:3) podem tipificar as defesas debilitadas do reino de Deus.
(b) A temporada preliminar de jejum e oração (1:4-11) pode ser tipo da atitude mental que deve preceder a todos os grandes empreendimentos espirituais.
(c) O sacrifício de Neemias de um importante posto pelo
bem da causa (2:5) pode ser um tipo do serviço sacrificial sempre necessário quando se leva a cabo uma grande obra.
(d) A inspeção da cidade à noite (2:15-16) pode tipificar a necessidade de enfrentar os fatos antes de começar o trabalho construtivo.
(e) A busca de cooperação (2:17-18) pode ser tipo de um elemento essencial em toda obra bem sucedida.
(f) O recrutamento de todas as classes (cap. 3) pode ser tipo da importância de uma organização completa.

(2) Podemos empregar os mesmos métodos para vencer obstáculos na obra espiritual.
(a) O escárnio, 2:19, vencido pela confiança em Deus, 2:20.
(b) A ira e o desprezo, 4:3, vencidos pela oração e pelo trabalho árduo, 4:4-6.
(c) A conspiração, 4:7-8, vencida pela vigilância e a oração, 4:9.
(d) O desânimo dos amigos, 4:10-12, vencido com uma coragem constante, 4:13-14.
(e) A ganância egoísta, 5:1-5, vencida pela repreensão e pelo exemplo de abnegação, 5:6-17.
(f) A obra foi concluída, e os inimigos ficaram perplexos pelo constante esforço, 6:1-15.

II. EVENTOS FINAIS.
(a) Repetição e exposição da lei divina, cap. 8.
(b) A confissão dos sacerdotes e dos levitas e a confirmação da aliança, caps. 9-10.
(c) A chamada do povo para habitar em Jerusalém, cap. 11.
(d) A dedicação do muro, cap. 12.
(e) As reformas sociais e religiosas, cap. 13.
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LIVRO DE ESTER
AUTOR: Desconhecido.
CARÁTER CANÔNICO: O direito do livro a ocupar um lugar no cânon da Escritura tem sido grandemente contestado. O nome de Deus não aparece nele, enquanto que um rei pagão é mencionado mas de cento e cinqüenta vezes. Não há alusão à oração nem a nenhum tipo de serviço espiritual, com a possível exeção do jejum.
MENSAGEM: Sem dúvida, ocupa um lugar na Palavra de Deus por seu ensino velado da providência protetora em conjunção com o povo de Deus e a certeza da retribuição que alcança seus inimigos.
TEMA PRINCIPAL: A libertação dos judeus por meio da rainha Ester.
TEXTO CHAVE: 4:14.
SINOPSE: Os eventos principais da história giram em torno de três festas:
I. A festa de Xerxes (Assuero) e os fatos relacionados com ela.
(1) No sétimo dia, quando o rei estava alegre devido ao vinho, a rainha Vasti desobedeceu a ordem de aparecer perante os príncipes reunidos, 1:1-12.
(2) O rei, furioso, aceitou o conselho de seus sábios e destronou a rainha, 1:13-22.
(3) Depois da busca, por todo o reino, de uma nova rainha, Ester, uma judia, foi escolhida, 2:1-17.

II. A festa de Ester, eventos preliminares e desenlace final.
(1) Mordecai, o judeu, pai adotivo da rainha, salva a vida do rei, 2:7 e 2:21-23.
(2) A ascesão de Hamã e a recusa de Mordecai de honrá-lo; a fúria de Hamã e sua decisão de destruir a todos os judeus, 3:1-15.
(3) O luto dos judeus por causa do complô de Hamã, 4:1-4.
(4) A determinação heróica de Ester de comparecer perante o rei com um plano em mente que pudesse frustar o complô, 4:5-17.
(5) Ester, ao ser recebida pelo rei, convida a este e a Hamã para uma festa, 5:1-8.
(6) Hamã prepara uma forca para Mordecai, 5:9-14.
(7) Durante uma noite de insônia o rei examina os registros da corte e descobre que Mordecai não havia sido recompensado por haver salvo a vida do rei, 6:1-3.
(8) A vaidade egoísta de Hamã resulta em sua própria humilhação e em grande honra para Mordecai, 6:4-11.
(9) A festa de Ester. Descobre-se o complô de Hamã, e este é pendurado na forca que ele havia preparado para Mordecai, cap. 7.

III. A FESTA DE PURIM.
(1) Eventos preliminares.
(a) O rei autoriza a vingança dos judeus contra s seus inimigos, cap. 8.
(b) A vingança executada, cap. 9.
(2) A festa instituída, 9:20-31.
(3) A exaltação de Mordecai, cap. 10.
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LIVRO DE JÓ
AUTOR: Desconhecido.
DATA: É o objeto de grande discussão. É visto por muitos eruditos como o livro mais antigo da Bíblia; outros o colocam em data tão recente como a época do exílio.
LUGAR: A terra de Uz.
TEMA PRINCIPAL: O problema da aflição de Jó. O livro é poético e pictórico em suas descrições, podendo ser divido em doze cenas.
CENA 1: Jó e sua família antes da aflição.
Jó aparece como um pai piedoso, não prejudicado pela prosperidade, ministrando como sacerdote de sua numerosa família, 1:5.
CENA 2:
(a) Satanás entra na presença divina, e insinua que Jó serve a Deus por causa de favores especiais, 1:9-11.
(b) Deus permite a Satanás provar a Jó com a perda de suas possessões e de seus filhos, 1:12-20.
(c) Jó retém a sua integridade, 1:21-22.
CENA 3:
(a) Satanás volta à presença divina, declarando que se Jó fosse afligido no próprio corpo ele amaldiçoaria a Deus, 2:1-5.
(b) Deus permite que Satanás atinja Jó com horrível enfermidade, 2:7-8.
(c) O conselho blasfemo de sua esposa e a submissão triunfante de Jó, 2:9-10.
CENA 4: A chegada dos três amigos de Jó e os sete dias de silenciosa condolência, 2:11-13.
CENA 5: A paciência de Jó começa a acabar, e ele expressa sua queixa, cap. 3.
CENA 6: Amargas e infrutíferas discussões acerca das aflições de Jó entre este e seus três amigos.
Seus amigos sustentam que o sofrimento é o resultado de pecado pessoal.
Jó se defende e mantém a sua inocência, caps. 4-31.
CENA 7: Eliú entra na discussão, caps. 32-37.
CENA 8: De um redemoinho o Senhor responde a Jó com palavras de luz e repreensão, caps. 38-39.
CENA 9: A confissão de Jó, 40:3-5.
CENA 10: O Senhor fala pela segunda vez, 40:7-41:34.
CENA 11:
(a) A segunda confissão de Jó, 42:1-6.
(b) O Senhor repreende a Elifaz, a Bildade e a Zofar por suas palavras insensatas e ordena-lhes que ofereçam sacrifícios, 42:7-9.
CENA 12: Jó ora por seus amigos; sua própria prosperidade é restaurada e morre em avançada idade, 42:10-17.

LIÇÕES SUGERIDAS
(1) O maligno poder de Satanás na vida humana.
(2) O uso do sofrimento no plano divino como um meio de aperfeiçoar o caráter.

PORÇÕES SELETAS: O discurso de Jó sobre a sabedoria, cap. 28.
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LIVRO DE SALMOS
São cento e cinqüenta cânticos e poemas espirituais usados em cultos e devocionais da igreja de todas às épocas. Compunham o hinário do segundo templo.
Os temas predominantes são a oração e o louvor, mas os Salmos cobrem uma grande variedade de experiências religiosas.
São referidos com mas frequências no Novo Testamento do que qualquer outro livro, exceto Isaías.
São com frequência chamados Salmos de Davi porque esse rei foi o autor de um grande número deles.

AUTORES: Não se sabe quais foram os autores de um grande número de Salmos. É provável que, em alguns casos, o nome atribuído a certos Salmos possa referir-se melhor ao compilador do que ao autor.
A seguinte lista de autores foi extraída de várias versões das Escrituras.
Atribuídos a Davi, 73; aos filhos de Coré 11; a Asafe, 12 a Hemã, 1; a Etã, 1; a Salomão, 2; a Moisés, 1; a Ageu, 1; a Zacarias, 1; a Ezequias, não há certeza quanto ao número; a Esdras, 1. Os restantes são anônimos.

SALMOS MESSIÂNICOS:
Damos a seguir alguns dos salmos que contém referências diretas ou simbólicas a Cristo.
(1) Cristo com Rei, 2; 45; 72; 110; 132:11
(2) Seus sofrimentos, 22; 41; 55:12-14; 69:20-21.
(3) Sua ressurreição, 16.
(4) Sua ascenção, 68:18.

ORDEM QUANTO A TEMA;
Cada salmo está anotado abaixo sob o tema a que se refere.
O homem:
(a) Sua exaltação, 8.
(b) Sua condição de pecador, 10; 14; 36; 55; 59 entre outros.
O mundano e o ímpio.
(a) Em contraste com o piedoso, 1; 4; 5.
(b) A demora de seu castigo, 10.
(c) Sua prosperidade, 37; 73.
(d) Seu destino, 9; 11.
(e) A confiança nas riquezas, 49.
Experiências espirituais.
(a) O arrependimento, 25; 38; 51; 130.
(b) O perdão, 32.
(c) A conversão, 40.
(d) A consagração, 116.
(e) A confiança, 3; 16; 20; 23; 27; 31; 34; 42; 61; 62; 91; 121.
(f) A capacidade de ser ensinado, 25.
(g) A aspiração, 42; 63; 143.
(h) A oração, 55; 70; 77; 85; 86; 142; 143.
(i) O louvor, 96;98; 100; 103; 107; 136; 145; 148; 149; 150.
(j) A adoração, 43; 84; 100; 122; 132.
(l) A aflição, 6;13; 22; 69; 88; 102.
(m) A velhice, 71.
(n) A viga fugaz, 39; 49; 90.
(o) O lar, 127.
(p) A nostalgia, 137.
A Igreja (Simbolizada).
(a) Sua segurança, 46.
(b) Sua glória, 48; 37.
(c) O amor para com ela, 84; 122.
(d) A unidade nela, 133.
A Palavra de Deus, 19; 119.
Missionários, 67; 72; 96; 98.
O dever dos governantes, 82; 101.
Atributos Divinos:
(a) Sabedoria, majestade e poder, 18; 19; 29; 62; 66; 89; 93; 97; 99; 118; 147.
(b) Misericórdia, 32; 85; 136;
(c) Conhecimento infinito, 139.
(d) Poder criativo, 33; 89; 104.
As experiências de Israel:
(a) Incredulidade, 78.
(b) Sua desolação e aflição, 79; 80.
(c) Sua reincidência, 81.
(d) A providência divina, 105; 106; 114.
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LIVRO DE PROVÉRBIOS
É UMA COLEÇÃO DE MÁXIMAS MORAIS E RELIGIOSAS, possuidoras de instrução acerca da maneira correta de viver. Também contêm discursos breves sobre sabedoria, justiça, temperança, trabalho, pureza, etc.
Nestes ditos concretos e expressivos descreve-se um grande contraste entre a sabedoria e a insensatez, e entre a justiça
e o pecado.

AUTORES. Acredita-se geralmente que Salomão escreveu um grande número dos provérbios, ainda que talvez estes possam não ter sido originalmente seus. Os capítulos 30 e 31 trazem palavras de Agur e de Lemuel.
PROPÓSITO PRINCIPAL. Dar instrução moral, especialmente aos jovens.
TEXTO CHAVE. 1:4.
PENSAMENTO CHAVE. O temor do Senhor, mencionado cerca de quatorze vezes.
SINOPSE.
(1) Conselhos paternais e advertências, com exortações acerca da obtenção de sabedoria, caps. 1-7.
(2) Chamado da sabedoria caps, 8-9.
(3) Os provérbios de Salomão-contrastes entre o bem e o mal sabedoria e a insensatez, caps 10-20.
(4) Máximas proverbiais e conselhos, caps, 21-24.
(5) Os provérbios de Salomão, copiados por homens do rei Ezequias, caps, 25-29.
(6) As palavras de Agur, o profeta, cap. 30.
(7) As palavras do rei Lemuel, o conselho de uma Mãe, 31:1-19. A descrição de uma esposa ideal, 31:10-31.

PORÇÕES SELETAS.
Sabedoria, seu chamado, 1:20-23; cap 8; sua fonte, 2-6; sua preciosidade, 3:13-26; a coisa principal, 4:5-13; o tesouro mais valioso, 8;11-36; sua festa, 9:1-6.

TEMAS TRATADOS
A ira, 14:17, 29; 15:18; 16:32; 19:11.
A generosidade, 3:9-10; 11:24-26; 14:21; 19:17; 22:9.
A correção dos filhos, 13:24; 19:18;22:6; 15; 23:13-14.
Os tentadores, 4:14; 9:13; 16:29.
O temor de Deus, 1:7; 3:7; 9:10; 10:27; 14:26-27; 15:16 33; 16:6; 19:23; 23:17; 24:21.
Insensatos, caluniadores, 10:18; de vida curta, 10:21; desordeiros, 10:23; fariseus, 12:15; irritáveis, 12:16; zombadores do pecado, 14:9; faladores de estultícia, 15:2; insensíveis, 17:10; perigosos, 17:12; ilusórios, 17:24; entrometidos, 20:3; desprezadores da sabedoria, 23:9; estúpidos, 27:22; auto-confiantes, 14:16; 28:26; incautos, 29;11.
Amizade, 17:17; 18:24; 19:4; 27:10; 17.
Conhecimento Divino, 15:11; 21:2; 24:12.
Diligente, 6:6-11; 10:4-5; 12:27; 13:4; 15:19; 18:9; 19:15,24; 20:4; 13; 22:13; 24:30-34; 26:13-16.
Opressão, 14:31; 22:22; 28:16.
Orgulho, 6:17; 11:2; 13:10; 15:25; 16:18-19; 18:12; 21:4,24; 29:23; 30:13.
Prudência, 12:23; 13:16; 14:8,15,18; 15:5; 16;2118:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.
Zombadores, 3:34; 9:7; 14:6; 19:25; 24:9.
Contenda, 3:30; 10:12; 15:18; 16:28; 17:1,14,19;
18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.
Temperança, 20:1; 21:17; 23:1-3,20; 23:29-35; 25:16;31:4-7.
A língua, 4:24; 10:11-32; 12:6,18,22; 13:3; 14:3;
15:1-7,23; 16:13,23,27; 17:4; 18:2,21; 19:1; 20:19; 21:23;
26:28; 30:32.
Ganho injusto, 10:2; 13:11; 21:6;; 28:8.
Riqueza, 10:2,15; 11:4,28; 13:7,11; 15:6; 18;8; 18:11;19:4; 27:24; 28:6,22.
Mulheres más, 2:16-19; 5:3-14,20,23; 6:24-35; 7:5-27; 9:13-18.
Mulheres boas, 5:18-19; 31:10-31.

LIÇÃO ESPIRITUAL
Salomão foi um guia, mais que um exemplo. Mostrou o caminho da sabedoria, mas na última parte de sua vida, não caminhou por ele. Seu filho, Roboão, seguiu seu exemplo, em vez de seus conselhos, e se converteu num governante insensato e mau.
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LIVRO DE ECLESIASTES
NOME: Emprestado da Septuaginta. Na Bíblia hebraica é chamado Kohelet. Embora o significado desta palavra seja incerto, tem sido traduzida em português como "pregador", ou alguém que dirige uma reunião.
AUTOR: Indeterminado, ainda que comumente se aceite que tenha sido Salomão, 1:1-2.
Julgando pela história de sua vida encontrada na bíblia, muitas experiências relatadas ali parecem corresponder às que ele deve ter tido.

TEXTO CHAVE: 12:13.
PALAVRAS CHAVE: Vaidade, e sob o sol. Cada uma destas expressões ocorre mais de vinte e cinco vezes.
CONTEÚDO:
O livro contém as reflexões e experiências de um filósofo cuja a mente estava em conflito sobre os problemas da vida.
Depois de falar das desilusões que havia tido, apresenta o enfoque do materialismo epicureu - que não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres da vida.
Á medida que esta idéia aparece repetidamente através do livro, é evidente que o escritor lutava com ela, enquanto que ao mesmo tempo expressava verdades profundas acerca do dever e das obrigações do homem para com Deus.
Finalmente, parece sair de suas especulações e dúvidas até alcançar a conclusão nobre de 12:13: "Teme a Deus", e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo o dever do homem.

SINÓPSE:
Caps. 1-2.
(1) Introdução. Reflexões sobre a rotina monótona da vida, 1:1-11.
(2) A busca de satisfação e felicidade do homem natural.
(a) Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18
(b) Não se encontra no prazer mundano, 2:1-3.
(c) Não se encontra na arte ou na agricultura, 2:14-6
(d) Não se encontra nas grandes possessões, 2:7-11.
(3) Conclusões.
(a) O sábio é superior ao insensato, 2:12-21.
(b) Do epicureu - não há nada melhor do que comer, beber e gozar a vida, 2:24-26.
Cap. 3. O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa rotina da vida.
(a) Há um tempo para tudo, vv. 1-8.
(b) A conclusão do materialista, vv. 13-22.
Cap. 4. O estudo dos males socias afasta da fé, vv.1-15.
Conclusão: tudo é sem sentido e inútil, v.16.
Cap. 5.
(a) Conselhos acerca dos deveres religiosos, vv.1-7.
(b) A insignificância das riquezas, vv.9-17.
(c) A conclusão é - comer, beber e gozar a vida, vv.18-20
Cap. 6. A falta de sentido de uma vida longa, vv.3-12.
Cap. 7.
(a) Uma série de ditos sábios, vv. 1-24.
(b) Conclusões acerca da mulher má, vv. 25-28.
Cap. 8.
(a) Deveres civis, vv. 1-5.
(b) A incerteza da vida, vv. 6-8.
(c) A certeza do juízo divino, e as injustiças da vida, vv.10-14.
(d) A conclusão epicuréia, v.15.
(e) A obra de Deus e o homem, vv. 16-17.
Cap. 9.
(a) Coisas similares sucedem aos justos e aos maus; o túmulo é a meta da vida, o homem é uma criatura de circunstancias. Conclusão epicuréia: Comamos e bebamos porque amanhã morreremos, vv. 1-9.
(b) A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não seja apreciada, vv. 13-18.
Cap 10. Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a insensatez, etc.
Cap.11.
(a) Conselhos acerca da generosidade, vv. 1-6.
(b) Conselhos ao jovem, vv. 9-10.
Cap.12. Uma descrição poética da velhice, vv. 1-7. As últimas palavras do pregador e a conclusão final acerca do dever primordial do homem, vv. 8-14.
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LIVRO O CÂNTICO DOS CÂNTICOS - CANTARES 
AUTORES: Salomão, de acordo com a tradição.
Este livro tem sido severamente criticado por causa da linguagem sensual.
Seu direito a um lugar na bíblia tem sido defendido por muita gente religiosa de todas as épocas. Muitos o têm considerado como uma alegoria espiritual do afeto que existe entre Deus e seu povo escolhido, ou entre Cristo e sua igreja.

ESTE É UM POEMA ORIENTAL. As expressões ardentes só podem ser devidamente interpretadas por uma mente espiritual madura.
SINOPSE (o noivo representa a Cristo; a noiva a Igreja)
(1) A comunhão espiritual entre a noiva e o noivo celestial, 1:1-2:7.
(2) A noiva perde seu companheiro e o busca, 2:8-3:5.
(3) Os discursos ardentes do noivo e da noiva acerca de seu amor mútuo e os elogios de um para com o outro, 3:6-8:14.

PENSAMENTO CHAVE: Meu amado, o título que os crentes dão a Cristo, 2:16.
TEXTO COMPANHEIRO. O salmo 45.
ILUSTRAÇÃO COMPLEMENTAR
I. O noivo celestial.
(1) Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7.
(2) Seu regozijo por ela, Is 62:5.
(3) Deu sua vida por ela, Ef 5:25.
(4) Virá reclamá-la como sua, Mt 25:6.
II. A noiva.
(1) Ama ao noivo, Ct 2:16.
(2) Sente sua indignidade, Ct 1:5.
(3) Tem sido purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap 19:8.
(4) Adornada com as jóias da graça divina, Is 61:10.
(5) Oferece os convites para as bodas, Ap 22:17.

A FESTA DAS BODAS
(1) Preparada pelo Pai para o Filho, Mt 22:2.
(2) Preparações custosas, Mt 22:4.
(3) O convite é uma grande honra, Ap 19:9.
(4) Os convites, desprezados por minutos, Mt 22:5.
(5) Os convites incluem todas as classes, Mt 22:10.
(6) O fato de não usar roupas de bodas por decuido leva a sua exclusão, Mt 22:11-13.
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LIVRO DE ISAÍAS
O PROFETA
Filho de Amoz. Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, 1:1.
Sua chamada e unção, 6:1-8.
Sua família, 7:3;8:3-4.

VISTO GERALMENTE COMO O MAIOR dos profetas do Antigo Testamento.
(1) Por ser preeminentemente o profeta da redenção.
(2) Muitas das passagens de seu livro estão entre as mais formosas da literatura.
Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as.
O uso deste método tem feito que a beleza e a unidade do livro, como as de uma rosa, fiquem quase esquecidas à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas.

SINOPSE
SEÇÃO I, caps. 1-39. Refere-se principalmente a eventos que conduziram ao cativeiro.
(a) Exortações e advertências do juízo divino, mescladas com predições de dias melhores e da vinda do Messias. caps. 1-12.
(b) Profecias acerca das nações vizinhas - Assíria, Babilônia, Moabe, Egito, Filístia, Síria, Edom, e Tiro, etc., caps. 13-23.
c) Escritos acerca dos pecados e do sofrimento do povo, promessas de salvação, um cântico de confiança em Deus, e seu cuidado por sua vinha, caps. 24-27.
(d) Maldições pronunciadas contra Efraim e Jerusalém, especialmente por confiar nas alianças estrangeiras, caps. 28-31.
(e) Promessas de um rei justo e do derramamento do Espírito, a exaltação do justo, e a transformação do deserto em um jardim do Senhor, caps. 32-35.
(f) A libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a prolongação de sua vida, caps. 36-39.
SEÇÃO II.
A segunda parte do livro contém predições, advertências e promessas referentes a eventos posteriores ao cativeiro, eventos que se estendem por séculos através da dispensação cristã.
Esta parte da profecia é especialmente rica em referências messiânicas.

PALAVRA CHAVE. SALVAÇÃO. O nome Isaías significa "Salvação do Senhor".
SALVAÇÃO
(a) Sua fonte, 12:3.
(b) Seu gozo, 25:9.
(c) Seus muros, 26:1.
(d) Eterna, 45:17.
(e) Seu dia, 49:8.
(f) Os pés de seus atalaias, 52:7.
(g) Sua difusão, 52:10.
(h) Seu braço, 59:16.
(i) Seu elmo, 59:17.
(j) Suas vestes, 61:10.
(k) Sua luz, 62:1.

SETE COISAS PERDURÁVEIS
(1) A fortaleza, 26:4.
(2) Os juízos, 33:14.
(3) O gozo, 35:10.
(4) A salvação, 45:17.
(5) A compaixão, 54:8.
(6) A aliança, 55:3.
(7) A luz, 60:19
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LIVRO DE JEREMIAS
Contém a biografia e a mensagem de "O PROFETA CHORÃO".
PERÍODO. Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do ano décimo terceiro de Josias (o último dos reis bons) até vários anos depois do cativeiro.

TEMAS PRINCIPAIS. A reincidência, a escravidão e a restauração dos judeus.
VIDA DE JEREMIAS
SUA FAMÍLIA, 1:1.
SEU NASCIMENTO, e sua eleição divina como profeta, 1:5.
A CHAMADA EM SUA JUVENTUDE, nos dias do rei Josias, 1:2-6.
CHEIO DO PODER DIVINO, 1:9.
SUA COMISSÃO, 1:10.
A promessa da presença divina, 1:19.
FOI PRESSIONADO PELO DEVER, 20:9
Foi sustentado pela Palavra de Deus, 15:16.
SUA PERSEGUIÇÃO, profetizada.
Foi colocado no cepo, 20:2.
Também numa cisterna cheia de lama, 38:6.
Foi levado ao Egito, 43:5-7.

SINOPSE
(1) A chamada do profeta, cap. 1.
(2) Repreensões, advertências e promessas aos judeus, caps. 2-20.
(3) Denúncia de governantes e também de falsos pastores e falsos profetas, caps. 21-23.
(4) Predições dos juízos divinos, a destruição de Jerusalém e os setentas anos de cativeiro, caps. 25-29.
(5) Promessas de restauração dos judeus, caps. 30-33.
(6) Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e Jeoiaquim, caps. 34-39.
(7) A condição miserável do restante que ficou em Judá, e as profecias contra eles, caps. 40-44.
(8) A consolação a Baruque, cap. 45.
(9) Profecias acerca das nações hostis, caps. 46-51.

A MENSAGEM
(1) ALGUNS PONTOS IMPORTANTES.
(a) A fonte e a cisterna, 2:13.
(b) A indelével mancha do pecado, 2:22.
(c) Deus busca um homem, 5:1.
(d) As veredas antigas são melhores, 6:16.
(e) A oportunidade perdida, 8:20.
(f) O chamado com lágrimas ao arrependimento, 9:1.
(g) A depravação do coração humano, 17:9.
(h) O barro e o oleiro, cap. 18.
(i) Os falsos pastores, cap. 23.
(j) Como encontrar a Deus, 29:13.
(k) A nova aliança, 31:31-34.
(l) A mutilação da Palavra de Deus, 36:21-24.
(2) FOI REJEITADO
(a) Por seus vizinhos, 11:19-21.
(b) Por sua própria família, 12:6.
(c) Pelos sacerdotes e profetas, 20:1-2.
(d) Por seus amigos, 20:10.
(e) Por todo o povo, 26:8.
(f) Pelo rei, 36:23.
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LIVRO DE LAMENTAÇÕES
É uma continuação do livro de Jeremias.
TEMA. É uma série de elegias em forma de acrósticos, escritas como se fossem para um funeral nacional, que descrevem a tomada e a destruição de Jerusalém.
Na Septuaginta se encontram as seguintes palavras de introdução, #E Sucedeu", depois que Jerusalém foi levada ao cativeiro, que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar, e lançou seu lamento sobre Jerusalém.
Nas escrituras hebraicas os capítulos 1,2,4 e 5 têm cada um vinte e dois versos, e cada verso começa com cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico em ordem.
No capítulo 3 os primeiros três versos começam com a letra alef, os segundos três com a letra bet, e assim, sucessivamente.
O capítulo 5 tem vinte e dois versos, mas não estão em forma de acróstico.

SINOPSE
(1) A ruína de Jerusalém e o sofrimento dos exilados, devido aos seus pecados, cap. 1.
(2) O senhor, o defensor de Israel desde a antigüidade, abandonou a seu povo ao seu terrível destino, cap. 2.
(3) A dor de Jeremias sobre as aflições de seu povo, sua confiança em Deus e sua própria perseguição, cap. 3.
(4) A glória passada de Israel em contraste com sua aflição presente, cap. 4.
(5) Oração pedindo misericórdia, cap. 5.

TEXTO CHAVE, 1:12.
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LIVRO DE EZEQUIEL
Nome: Significa "Deus fortalece".
ESTE LIVRO, como Daniel e Apocalipse, pode ser chamado um livro de mistério. Contém muita linguagem figurada que é difícil de interpretar. Sem dúvida, muitos de seus ensinos são claros e de grande valor.

SINOPSE
SEÇÃO I. A preparação e a chamada do profeta, caps. 1-3.
(a) Era filho de um sacerdote, 1:3.
(b) Foi levado cativo a Babilônia, 1:1; 2Rs 24:11-16.
(c) Sua visão de Deus, cap. 1.
(d) Sua chamada, 1:3.
(e) Sua comissão e sua dotação de poder, caps.2-3.
(f) Alimento espiritual, 3:1-3.
(g) Sua tarefa, ser um atalaia espiritual, 3:4-11,17-21.
(h) Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. As palavras "Assim diz o Senhor Deus" são usadas repetidamente através do livro.

PENSAMENTO CHAVE. "Eu sou o Senhor Deus".
SEÇÃO II. Uma descrição da condição apóstata de Judá antes do cativeiro.
(a) Faz referência principalmente a visões,advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da destruição vindoura de Jerusalém, caps. 4-24.
(b) Os juízos divinos sobre as sete nações vizinhas, caps. 25-32.
SEÇÃO III. Principalmente predições e promessas acerca dos meios pelos quais a glória da nação ser restaurada, caps. 33-48.
(a) Ao escutar as advertências dos guardas espirituais e arrepender-se do pecado, cap. 33.
(b) Pela remoção dos falsos pastores e a vinda do Bom Pastor, que alimentar o rebanho, cap. 34.
c) Por um avivamento e uma ressurreição espiritual no vale dos ossos secos, caps. 36-37.
d) Pela destruição dos inimigos da nação, caps. 38-39.
e) Pela edificação de um novo santuário, caps.40-42.
(f) Pela volta da glória do Senhor, 43:4-5;44:4.
(g) Pelo ministério de um sacerdócio leal, 44:9-31
(h) Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, cap.47.

EVENTOS SOBRESSELENTES no livro.
(1) A glória do Senhor ausente do templo, 10:16-18; 11:23.
(2) A queda de Jerusalém, 33:21.
(3) Profetizada a volta da "glória shekinah", 44:4

PORÇÕES SELETAS
(1) O coração novo, 11:19; 36:25-28.
(2) Responsabilidade pessoal, 18:20-32.
(3) A argamassa fraca, 13:10-15.
(4) Deus busca um homem íntegro, 22:30.
(5) Os ouvintes sentimentais, 33:30-32.
(6) Capítulos para ministros, 13,33-34.
(7) O avivamento, 37.
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LIVRO DE DANIEL
Um companheiro do livro de Apocalipse.
AUTOR. Daniel, como Ezequiel, esteve cativo em Babilônia. Foi trazido perante o rei Nabucodonosor em sua juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas (caldaicas), 1:17-18.

SUA VIDA é similar à de José - foi elevado ao cargo mais alto do reino (2:48), manteve sua vida espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.
TEMA PRINCIPAL. A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as épocas. As confissões do rei pagão deste fato constituem os versículos chave deste livro, 2:47;4:37;6:26.
SEÇÃO I. É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e uma história local. Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no antigo Testamento. O livro se refere a seis conflitos morais nos quais participaram Daniel e seus companheiros.
Primeiro conflito. Entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da saúde.
A abstinência obtém a vitória, 1:8-15.
Segundo conflito. Entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de sonhos.
A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47.
Terceiro conflito. A idolatria pagã confrontada pela lealdade a Deus.
A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30.
Quarto conflito. O orgulho de um rei pagão confrontado pela soberania divina.
Deus é vencedor - O rei foi lançado fora a comer erva, 4:4-37.
Quinto conflito. O grande sacrilégio contra as coisas sagradas.
A reverência obtém a vitória - a escritura na parede.
Belsazar é destronado, 5:1-30.
Sexto conflito. Entre o complô perverso e a providência de Deus para com os seus santos.
providência obtém a vitória. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28.

SEÇÃO II. Visões e profecias que relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história, caps. 7-12.
INTERPRETAÇÃO. O livro de Daniel é companheiro do livro de Apocalipse; ambos contém muita linguagem figurada de difícil interpretação.
A intenção de adaptar as profecias de Daniel e Apocalipse aos fatos da história humana tem produzido ilimitado conflito de opiniões.
A verdadeira interpretação dos detalhes das visões nem sempre é clara.
Dois fatos são geralmente reconhecidos pela maioria dos Eruditos:
(1) As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da história secular e sagrada.
(2) As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus sobre todos os poderes satânicos e do mundo.
No capítulo sete muitos comentaristas vêem as quatro bestas como representando os quatro grandes impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma (vv. 1-7), seguidos por uma visão do Messias que vem.
No capítulo oito aparece outro período da história medopersa e grega sob a figura de uma besta.
O capítulo nove contém a oração de Daniel e uma profecia
velada do tempo da vinda do Messias.
Os capítulos dez, onze e doze contém predições adicionais de longo alcance e revelações de acontecimentos futuros.
Estes três capítulos têm sido campo de batalha de controvérsia teológica com muitas e variadas interpretações.

PORÇÕES SELETAS
(1) O propósito de Daniel, 1:8.
(2) A pedra do monte, 2:44-45.
(3) A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.
(4) A festa de Belsazar, cap. 5.
(5) Daniel na cova dos leões, 6:1-24.
(6) A visão do juízo, 7:9-14.
(7) A promessa aos ganhadores de almas, 12:3.
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LIVRO DE OSÉIAS
AUTOR. Oséias, o filho de Beeri, 1:1. Um contemporâneo de Isaías e Miquéias. Sua mensagem foi dirigida ao reino do norte.
ESPECIALMENTE APTO PARA SUA TAREFA
(1) Acredita-se que ele tenha sido natural do norte e que por isso conhecia as más condições existentes em Israel. Isto deu peso especial à sua mensagem.
(2) Casou-se, ao que parece, com uma mulher que lhe foi infiel. Alguns eruditos duvidam da existência desse casamento, mas se este realmente existiu, o capacitou para descrever vividamente a atitude de Deus para com Israel, sua "esposa adúltera", 1:2-3;2:1-5. Mas como o estilo do livro é altamente figurado, pode ser que a narrativa das experiências com sua esposa seja alegórica.
MENSAGEM ESPIRITUAL. A apostasia equivale ao adultério espiritual.
(a) Deus, o esposo, 2:20; Is 54:5.
(b) Israel, a esposa infiel, 2:2.

SINOPSE
SEÇÃO I. A apostasia de Israel simbolizada pela experiência do profeta em seu matrimônio, caps. 1-3.

SEÇÃO II. Discursos proféticos, são principalmente descrições da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e exortações, caps. 4-13.
A chamada formal ao arrependimento e as promessas de bênçãos futuras, cap. 14.

ILUSTRAÇÕES DE LINGUAGEM ALTAMENTE FIGURADA usada para expressar
a deplorável condição de Israel.
(1) O VALE DE ACOR, por uma porta de esperança, 2:15.
(2) "ESTA ENTREGUE AOS ÍDOLOS", 4:17.
(3) "COM OS POVOS SE MISTURA" (já não é uma nação separada e santa), 7:8.
(4) "UM BOLO QUE NÃO FOI VIRADO" (farinha por um lado, expressando tibieza de coração), 7:8.
(5) "ESTRANGEIROS LHE COMEM A FORÇA" (debilitada pelas más companhias), 7:9.
(6) "E AS CÃS SE ESPALHARAM SOBRE ELE" (velhice prematura e deterioração inconsciente), 7:9.
(7) "ISRAEL SERÁ DEVORADO" (perda da sua identidade nacional) 8:8.
(8) "COMO UM VASO EM QUE NINGUÉM TEM PRAZER" (Um vaso inservível e inútil ao Senhor), 8:8.
(9) "ELE AMA A OPRESSÃO" (falta de honradez nos negócios), 12:7.

PORÇÃO SELETA
O arrependimento e suas bênçãos, cap. 14.
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LIVRO DE JOEL
AUTOR. Joel, um profeta de Judá. Muito pouco se sabe dele, 1:1.
NOME. Significa "O SENHOR É DEUS"
DATA. Indeterminada.
ESTILO. Elevado. O livro está escrito de maneira enérgica e elegante.
PENSAMENTO CHAVE. O arrependimento nacional e suas bênçãos.
MARCO HISTÓRICO. Uma praga de gafanhotos e uma seca severa. Vistas como castigos pelos pecados do povo. A praga foi uma profecia das invasões vindouras dos exércitos dos inimigos de Juda.
FRASE CHAVE. O dia do Senhor, 1:15;2:1,11,31;3:14.
O DIA DO SENHOR
(1) Um tempo de juízo sobre o povo por causa de seus pecados.
(a) A praga de gafanhotos, 1:4-9.
(b) A seca severa, 1:10-20.
(c) A invasão dos inimigos, 2:1-10.
(2) Chamados ao arrependimento e à oração, 2:12-17.
(3) Promessas de libertação futura, 2:18-20.
(4) Será uma época de grande bênção.
(a) Na natureza, copiosas chuvas garantirão abundantes colheitas, 2:23-24.
(b) O derramamento do Espírito Santo promover um grande avivamento, 2:28-32.
(5) No vale de Josafá.
(a) As nações gentílicas serão julgadas, 3:1-16.
(b) Sião receberá uma bênção gloriosa, 3:17-21.

PORÇÕES SELETAS
(1) O arrependimento de todo o coração, 2:12-17.
(2) Promessas do derramamento do Espírito nos últimos dias, 2:28-32.
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LIVRO DE AMÓS
AUTOR
Seu nome significa "carga", ou "carregador".
Era um cidadão de Tecoa, na tribo de Judá.
Foi boiadeiro e recolhedor de figos silvestres, 7:14.
Sua chamada, 7:15.
A intenção de fazê-lo calar, 7:10-13.

DATA. Profetizou durante os reinados de Jeroboão II em Israel, e Uzias em Juda.
ESTILO. Simples, porém pinturesco.
O livro possui muitas metáforas chocantes.
Ilustrações
(a) A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores comparada a um carro sobrecarregado, 2:13.
(b) A pressão do dever do profeta comparada ao rugir do leão, 3:8.
(c) O escape difícil do remanescente de Israel comparado ao pastor que livra da boca do leão duas pernas ou a ponta de uma orelha, 3:12.
(d) A escassez da Palavra de Deus comparada a um homem no mundo natural, 8:11-12.
Amós, como profeta, em muitos sentidos foi como Cristo.
(1) Em sua ocupação, um trabalhador, 7:14.
(2) Em sua humildade, reconheceu sua origem humilde, 7:15.
(3) Em seu método de ensino por meio de ilustrações.
(4) Ao afirmar sua inspiração divina. "Assim diz o Senhor" ocorre quarenta vezes em sua profecia.
(5) Ao ser acusado de traição, 7:10; Jo 19:12.
(6) Na pressão do dever que estava sobre ele, 3:8; Jo 9:4.
(7) Ao denunciar o egoísmo dos ricos, 6:4-6; Lc 12:15-21.

SINOPSE
(1) Os juízos vindouros sobre as nações vizinhas, 1:3-15; 2:1-3.
(2) Discursos ameaçadores.
(a) Contra Judá, 2:4-5.
(b) Contra Israel, 2:6-16.
(3) O chamado de Israel para que busque a Deus com sinceridade, cap.5.
(4) A condenação da vida na opulência, 6:4-14.
(5) Uma série de cinco visões.
(a) A visão dos gafanhotos, 7:1-3.
(b) A visão do fogo, 7:4-5.
(c) A visão do prumo, 7:7-9.
(d) A visão de um cesto de frutos de verão, 8:1-3.
(e) A visão de um santuário derrubado, 9:1-10.
(6) As visões são interrompidas pela intenção de intimidar o profeta, 7:10-13.
(7) A predição da dispersão e da restauração de Israel, 9:9-15.
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LIVRO DE OBADIAS
AUTOR. Nada se sabe acerca dele.
A PROFECIA gira em torno de uma antiga disputa entre Edom e Israel. Os edomitas, como descendentes de Esaú, tinham má vontade para com Israel pelo fato de Jacó haver adquirido de seu irmão o direito de primogenitura, Gn 25:21-34;27:41.
PENSAMENTO CHAVE. O versículo 10. Os edomitas não permitiram que Israel passasse pelo seu país, Nm20:14-21. Eles se regozijaram pela tomada de Jerusalém, Sl 137:7.
SINOPSE
A sentença de Edom por causa de seu orgulho e de sua maldade contra Jacó, vv 1-16.
A libertação do povo escolhido e a inclusão de Edom em seu reino futuro, vv. 17-21; Nm 24:18.

LIÇÃO ESPIRITUAL
O especial e providencial cuidado de Deus para com os judeus e a certeza do castigo para os que os perseguem.
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LIVRO DE JONAS
JONAS, natural da Galiléia, foi um dos primeiros profetas, 2Rs 14:25.
Ao ser enviado como missionário a Nínive a fim de admoestar os inimigos de seu país, ele obedeceu com muita relutância.
Esta narrativa tem sido ridicularizada como mito pelos incrédulos e vista por alguns eruditos como lenda ou parábola.
Os judeus a aceitaram como histórica.
Jesus Cristo assegurou a veracidade de Jonas, Mt 12:39-41;Lc 11:29-30.

CARÁTER DE JONAS.
(1) Consagrada em parte, uma estranha mistura de força e fraqueza.
(2) Obstinado, 1:1-3.
(3) Piedoso, 1:19.
(4) Valoroso, 1:12.
(5) Dedicado à oração, 2:1-9.
(6) Obediente após o castigo, 3:3-4.
(7) Fanático e egoísta, decepcionado com o arrependimento dos ninivitas, 3:4-10;4:1.
(8) Demasiadamente preocupado com a sua própria reputação, 4:2-3.

SINOPSE
Cap.1. O profeta desobedece à ordem divina; sua fuga e castigo.
Cap.2. Sua oração e libertação.
Cap.3. Obedece à segunda comissão.
Cap.4. Sua queixa infantil; a grande revelação da misericórdia divina combinada com a repreensão ao profeta.

LIÇÕES ESPIRITUAIS
(1) O perigo de fugir ao dever.
(2) A tentação do patriotismo egoísta e do fanatismo religioso.
(3) Deus emprega homens imperfeitos como canais da verdade.
(4) A vasta misericórdia de Deus.
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LIVRO DE MIQUÉIAS
AUTOR. Miquéias, natural de Moresete, em Judá, profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias. Foi contemporâneo de Isaías, 1:1.
Seu nome significa "o que é como o Senhor". Pertencia a Judá, mas falou tanto a Judá como a Israel.
Sua unção, 3:8.

SINOPSE
I. Divisões gerais.
(a) Caps. 1-3, principalmente ameaças de juízos vindouros.
(b) Caps. 4-5, promessas proféticas de libertação.
(c) Caps. 6-7, principalmente exortações e confissões de pecados nacionais. Ao mesmo tempo, promessas de restauração.
II. Os pecados particulares são condenados.
(a) Idolatria, 1:7;5:13.
(b) Planos perversos e artimanhas, 2:1.
(c) Avidez, 2:2.
(d) Ganância dos príncipes, dos profetas e dos sacerdotes, 3:2-11.
(e) Feitiçaria, 5:12.
(f) Falta de honradez, 6:10-12.
(g) Corrupção universal, 7:2-4.
(h) Traição, 7:5-6.
III. Esperanças Futuras.
(a) O estabelecimento de um reino justo, 4:1-18.
(b) A vinda do Rei Messias, 5:2.
(c) Reforma e restauração da nação, 7:7-17.
(d) O triunfo completo da graça divina, 7:18-20.

O LIVRO FOI CITADO:
(a) Pelos anciãos, salvando assim a vida de Jeremias, Jr 26:16-19; Mq 3:12.
(b) Pelo Sinédrio, a Herodes o Grande, por ocasião do Nascimento de Cristo, Mt 2:5-6; Mq 5:2.
(c) Por Cristo, ao enviar os discípulos, Mt 10:35-36; Mq 7:6.

PASSAGENS NOTÁVEIS
A definição da verdadeira religião, 6:8.
O anúncio do lugar do nascimento de Cristo, 5:2.
Deus se esquece dos pecados dos crentes, 7:18-19.
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LIVRO DE NAUM
AUTOR. Muito pouco se conhece acerca dele. Seu nome significa "compassivo", ou "cheio de consolação".
DATA. Antes da queda de Nínive.
TEMA PRINCIPAL. A destruição de Nínive.
MARCO HISTÓRICO. Este livro é visto por alguns eruditos como uma continuação do livro de Jonas.
Parece que os assírios, depois de seu arrependimento produzido pela pregação de Jonas, voltaram em seguida a cair numa grande idolatria.
Eles saquearam outras nações e sua capital chegou a ser como uma caverna de leões cheia de presas, 2:11-12.

O PROPÓSITO do livro foi pronunciar vingança divina sobre a sanguinária cidade, e consolar a Judá com promessas de libertação futura, 3:1;1:13-15.
SINOPSE
Cap. 1, compreende uma visão da majestade do invencível poder de Deus, que romper o julgo dos assírios e libertar a Judá .
(I) A natureza de Deus 1:2-6
(a) Seu caráter e a administração da justiça 1:2,3
(b) Seu caráter exemplificado na natureza 1:4-6
(II) Administração da justiça de Deus 1:7-10
(a) Refúgio para os fiéis 1:7
(b) Vingança para os maus 1:8-10
(III) ANUNCIADA A DESTRUIÇÃO DE NÍNIVE COMO PARTE DO PLANO DE DEUS 1:1-11; 2:2
(a) Livramento de Judá 1:12, 13, 15; 2:2
(b) Juízo contra a Assíria 1:11,14
Cap. 2, é uma emocionante descrição do assédio de Nínive.
(a) O sítio coroado de êxito 2:1, 3-9
(b) Desesperação do povo 2:10-13
(c) Desolação antes do juízo 2:10-12
(d) Julgamento do povo como nação 2:13
Cap. 3, numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidadeprediz-se a sua completa ruína.
Nota. Alguns expositores têm visto em 2:4 uma alusão ao automóvel moderno, mas esta é uma interpretação forçada.
(a) Inevitabilidade do juízo 3:1-4
(b) Aniquilação nacional 3:5-18
(c) POSLÚDIO 3:19
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LIVRO DE HABACUQUE
AUTOR. Alguns têm deduzido da sua oração-salmo (capítulo 3), e da instrução ao "diretor de música", que o profeta era um cantor no templo. Esta dedução, contudo, não passa de conjectura.
DATA. Indeterminada. O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu). Muitos eruditos fixam o tempo da profecia durante o reinado de Jeoiaquim.
TEMA PRINCIPAL. Os mistérios da providência.
TEXTO CHAVE, 1:3.
SINOPSE
O livro começa com o profeta em um estado de perplexidade sobre o mistério da maldade não castigada no mundo.
Os primeiros dois capítulos estão principalmente compostos de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.
(1) O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda a parte. Sem dúvida, nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4.
(2) Recebe uma resposta que revela o plano divino do uso dos babilônios (caldeus) como um instrumento de juízo ativo e terrível contra as nações perversas, 1:5-11.
(3) Todavia, o problema moral não tem sido respondido na mente do profeta. Como pode um Deus santo usar a estes pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre? 1:12-17.
(4) O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a esperar esse cumprimento, 2:1-3. Logo segue uma frase que tem sido um lema da igreja cristã, 2:4.
(5) Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma serie de cinco maldições contra a falta de honradez(2:6), a ganância (2:9), aos empreendimentos de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15), e a idolatria (2:18-20), de que é objeto a grande potência mundial.
(6) Finalmente pronuncia uma oração sublime (o salmo de louvor) no qual fala da majestade e da glória do Senhor e declara a sua confiança firme nos planos divinos, 3:1-19.

PASSAGENS NOTÁVEIS
2:4, a estrela da manhã da Reforma, Rm 1:17; Hb 10:38.
2:14, o triunfo das missões.
2:15, a maldição aos que embriagam a outros.
3:17-18, uma fé que conquista tudo.
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LIVRO DE SOFONIAS
AUTOR. Foi evidentemente um descendente direto do rei Ezequias, 1:1.
Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá, 1:1.
Crê-se que pronunciou sua profecia por volta do início do reinado de Josias, antes do avivamento religioso que se estendeu sobre o reino nesse período.
A tradição diz que Sofonias estava associado com Hulda, a profetisa, e com Jeremias no início da reforma do reino.

TEMA PRINCIPAL. Os perscrutadores juízos de Deus.
TEXTO CHAVE, 1:12.
CONTEÚDO. O livro é extremamente sombrio em sua linguagem, e está cheio de ameaças e denúncias. Mas o sol irrompe através das nuvens no último capítulo, e o profeta prediz a vinda de um dia de gozo, quando os judeus se converterão em um louvor entre todas as nações da terra.
SINOPSE
(1) O anúncio dos juízos vindouros sobre Judá, cap. 1.
(2) O chamado ao arrependimento, 2:1-3.
(3) Ameaças de juízo sobre as nações vizinhas, 2:4-15.
(4) O profeta pronuncia um ai sobre os pecadores de Jerusalém devido à sua corrupção e à cegueira espiritual ao continuar em sua maldade, apesar de todos os juízos executados nas nações pagãs, 3:1-8.
(5) Prediz-se um juízo universal, do qual só escapa um remanescente piedoso, 3:8-13.
(6) A futura glória de Israel, quando o Senhor libertar o seu povo e o fizer famoso em toda a terra, 3:14-20.
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LIVRO DE AGEU
AUTOR. O "profeta do templo" possivelmente tenha nascido durante os setenta anos de cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias, Ed 5:1;6:14.
TEMA PRINCIPAL. Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.
TEXTO CHAVE, 2:4.
MARCO HISTÓRICO. O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, 1:4.
Mensagem
(1) É uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havia sido deixa do em ruínas, 1:3-11.
(2) Palavras de ânimo quando da retomada da obra de reconstrução do templo, 1:12-15.
(3) Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade de estrutura que edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, 2:3. A estas pessoas o profeta apontou a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9.
(4) Uma recordação de sua indignidade para exigir uma casa ao Senhor dos exércitos, 2:10-14.
(5) Predições da condenação das nações pagãs e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de Deus, 2:20-23.

PORÇÕES SELETAS, 2:4-9.
A presença divina, fortalecedora, v. 4.
O poder divino, estremecedor, v. 6.
A glória divina, consoladora, v. 7.
A paz divina, vindoura, v. 9.

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LIVRO DE ZACARIAS
AUTOR. O filho de Baraquias, 1:1.
Pouco se sabe acerca deste profeta. Foi contemporâneo de Ageu e se uniu a ele em animar os judeus para que reconstruíssem o templo de Jerusalém, Ed 6:14.
Evidentemente era ainda jovem no tempo de sua profecia, 2:4.
Na versão Septuaginta (muitos salmos são atribuídos a Zacarias e a Ageu.)

DATA. Dois meses depois da profecia de Ageu (compare Ag 1:1 e Zc1:1.)
ESTILO. Altamente figurativo.
O PROFETA DA VISÃO AMPLA
Como Ageu, ele viu a condição pecadora e a indiferença espiritual de seu povo, contra as quais dirigiu comovedoras exortações que ajudaram na reconstrução do templo.
Mas sua profecia teve um alcance maior - ele olhou através dos tempos e viu a vinda do Messias soberano e o amanhecer de um dia mais brilhante para Sião.

TEXTO CHAVE, 1:3;4-6.
ESPERANÇA FUTURA. "Quando a tarde chegar, haverá luz," 14:7.
SINOPSE
Exortação inicial, 1:1-6.
Seção I. Uma série de oito visões.
(1) O homem entre as murteiras e os cavalos, 1:7-17.
(2) Os quatro chifres e os quatro carpinteiros, 1:18-21.
(3) O homem com o cordel de medir, cap. 2.
(4) A purificação do sumo sacerdote, cap. 3.
(5) O candeeiro de ouro e as duas oliveiras, cap. 4.
(6) O rolo volante, 5:1-4.
(7) A mulher no efa, 5:5-11.
(8) Os quatro carros, 6:1-8, e a coroação do sumo sacerdote, 6:10-15.
Seção II. A resposta à delegação de Betel acerca dos jejuns. Ao final, os jejuns se converterão em festas, caps. 7-8.
Seção III. Predições acerca de um período da história dos judeus e uma visão final do reino de Deus, caps. 9-14.

ELEMENTO MESSIÃNICO
O Messias soberano.
(a) A primeira vinda em humildade, 9:9.
(b) O príncipe de Paz, 9:10.
(c) Crucificado, 12:10.
(d) Um pastor esquecido por suas ovelhas, 13:7.
PORÇÕES SELETAS
(1) O segredo de êxito em empreendimentos espirituais, 4:6-10.
(2) A vinda do Príncipe de Paz, 9:9-10.
(3) A fonte de purificação, 13:1.
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LIVRO DE MALAQUIAS
AUTOR. Nada se sabe acerca da vida do profeta, exceto o que se encontra neste livro. Talvez tenha sido contemporâneo de Neemias; as condições descritas na profecia correspondem àquela época.
ESTILO. Enérgico e fora do comum. O Senhor é representado como se estivesse dialogando com seu povo.
"Mas vós dizeis" contrasta com "diz o Senhor dos Exércitos"
através dos primeiros três capítulos.
TEMA. É uma descrição gráfica do período final da história do Antigo Testamento, que ostra a necessidade de grandes reformas que preparem o caminho para a vinda do Messias.

TEXTO CHAVE, 3:8.
SINOPSE
I. O lado obscuro do panorama. Os pecados de um povo sem honra e ingrato e de um sacerdócio infiel.
(1) Roubar a Deus
(a) Ao deixar de responder ao amor divino, 1:2.
(b) Ao desonrar o nome de Deus, 1:6.
(c) Ao apresentar ofertas imundas, 1:7,8,13-14.
(d) Por causa do seu mau exemplo, os sacerdotes se converteram em pedras de tropeço em vez de serem lideres espirituais, 2:1-8.
(e) Ao honrar a pecadores, 2:17;3:15.
(f) Ao não dar os dízimos, 3:8.
(g) Ao justificar a impiedade, 3:14.
(2) Pecados sociais.
(a) Tratos enganosos, 2:10.
(b) Casamentos com incrédulos, 2:11.
(c) Deslealdade para com as esposas, 2:14-16.
(d) Feitiçaria, impureza, opressão, 3:5.
II. O lado brilhante do panorama.
(1) Promessas gloriosas
(a) Da vinda do mensageiro da aliança, 3:1-4.
(b) Do derramamento de uma grande bênção, 3:10-12.
(c) Dos santos ao converter-se em tesouro especial do Senhor, 3:16-18.
(d) Do amanhecer de um novo dia no qual a justiça triunfará, 4:2-3.
(e) Da aparição de um reformador espiritual antes da vinda do dia do Senhor, 4:5-6.

PORÇÕES SELETAS
Cap. 3, o mensageiro purificador da aliança, vv. 1-4.
Cap. 3. as bênçãos superabundantes, v. 10.
Cap. 3, as jóias de Deus, vv. 16-17.
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                                                NOVO TESTAMENTO