ORAÇÃO COM PODER... CREIA... PRATIQUE.... RECEBERÁS.

"Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?" Isaías 33:14

O pecador e o hipócrita se surpreendem, se assustam com o mover de Deus.

O fogo consumidor é o fogo de combate de Deus em nosso favor, guerreando as nossas guerras e vencendo todo o mal que tenta nos afligir.

"Porque o nosso Deus é um fogo consumidor." Hebreus 12:29

Só o nosso Deus é capaz de consumir todo o mal e todas as injustiças.

Todas as orações feitas pelos filhos de Deus são assim: ao invocar o Nome do Senhor, o fogo vem, e destrói todo o mal, doença, vício, todo espírito opressor, corrige a fala e a atitude.

Quando o fogo divino entra em ação através da nossa fé na Palavra nada de mal pode continuar guerreando contra nós, porque é aniquilado pelo poder do Senhor.

Como fazer para que o fogo consumidor venha a agir em nossas vidas?

O versículo 15 de Isaías 33, nos dá a resposta para obtermos eficácia nas nossas orações: "O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal." Isaías 33:15

Andar em justiça: para permitir que o Senhor faça a sua parte em nossas orações, trazendo-nos respostas, é necessário andar na certeza de que Jesus, através de sua morte na cruz fez de todos nós vencedores e livres de todo o mal. Crer no ato maior de justiça divina em Cristo é o primeiro passo para que uma oração tenha seus efeitos.

"Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor." Romanos 5:19 a 21

Jesus Cristo na cruz foi o seu (e o meu) substituto: reconheça isso para que a sua oração produza efeito.

Ele já levou problemas emocionais, portanto o seu destino não é sofrer, não ande mais assim, você não nasceu para ser triste e oprimido.

Pare de achar que existem privilegiados no Reino de Deus, a justiça de Deus nos fez igualmente abençoados.

Lembre-se: o rei da dor, da depressão, da miséria, do viver às custas de terceiros já foi vencido por Jesus. Por esse motivo você pode crescer onde estive e em tudo o que fizer, pois é o próprio Deus quem abençoa todas as obras das suas mãos.

Todas as vezes que estivermos preocupados, chateados, reclamando da vida, achando-nos de um infeliz saiba que o fogo consumidor não está andando com você e que as suas orações não terão efeito.

Ande em justiça, ou seja, reconheça que Jesus já levou consigo todas as suas dificuldades.

Para que o fogo consumidor possa batalhar a seu favor não é possível andar magoado, com espírito de vingança, aflito e atordoado com a situação.

A justiça de Deus opera em Cristo para aqueles que dão crédito à Palavra e não mais aos problemas. Esta atitude toma quem crê no Senhor e em Sua Palavra.

Em Nome de Jesus.

ANA SANTOS.

Deus O Escolheu Entre Os Mais Excelentes

"Tu a quem tomei desde os fins da terra, e te chamei dentre os seus mais excelentes, e te disse: Tu és o meu servo, a ti escolhi e nunca te rejeitei." Isaías 41:9

Não se engane: Deus o vê como um dos mais excelentes que Ele chamou para si. Não tire mais os olhos daquilo que Deus tem lhe falado.

A partir de hoje assuma esta palavra (mesmo que as evidências tentem dizer que não) "Sou excelente para Deus e vivo o melhor dEle, em O Nome de Jesus"

Deus prepara o melhor para dar para mim e para você. Não tenha medo do que Ele tem para você.

Deus nos estrutura para coisas maiores e melhores do que podemos imaginar e que vão bem além dos nossos pensamentos mais altos e caminhos mais elevados que possamos pensar em trilhar baseados somente nas nossas forças pessoais.

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos." Isaías 55:8 e 9

Guarde no seu coração: "Deus não me rejeita e quer dar-me mais e melhor do que eu posso pensar ou pedir"

Como se fortalecer e se estruturar para receber de Deus o melhor?

" O coração alegre é como o bom remédio" Provérbios 17.22a

O coração alegre, motivado pela confiança em Deus e no Seu agir faz com que vençamos as barreiras e sejamos fortes frente às intempéreis da vida.

Determine diante de Deus aquilo que Ele já lhe prometeu pela palavra!

Deus espera maturidade espiritual de nossa parte (sem orgulho e sem vaidade, mantendo em mente de quem vem a força e a capacidade para vencermos).

"Guarda-te que não te esqueças do SENHOR teu Deus" Deuteronômio 8:11a
"Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza" Deuteronômio 8:18a

Revista-se da Palavra de Deus, do louvor e da oração, a armadura de Deus. (Efésios 6:10).

Mantenha-se alerta porque o inimigo de nossas almas não dorme: ele usa os mais próximos para tentar nos derrubar e desanimar. Fique firme na Palavra e não se deixe abater por essas investidas.

Deus tem para nós paz, segurança, prosperidade, saúde, felicidade, pois somos escolhidos tidos como mais do que excelentes pelo próprio Criador!

Peça ao Senhor e receberá: "Pai, capacita-me para receber e concretizar os Teus planos em O Nome de Jesus".

Não se assuste: já existe um lugar excelente que Deus lhe preparou. E esta bênção lhe alcançará através da alegria do seu coração para com o Pai. Ela só permenece viva no coração daqueles que nEle confiam e mantem vivas as Suas Palavras.

Em Nome de Jesus!

Sem A Direção De Deus Não Dá Certo!!

Até quando tomaremos atitudes por nossa própria conta, mas sem a orientação divina?
O povo de Deus tinha uma necessidade em sua jornada pelo deserto, entre a saída do Egito e a terra prometida: COMIDA.

Deus supre todas as nossas necessidades e jamais mudará.

Ele providenciou diariamente a porção de alimento e água para o seu povo durante 40 anos, até chegarem a terra da promessa de Deus. "Os israelitas comeram maná durante quarenta anos, até chegarem a uma terra habitável; comeram maná até chegarem às fronteiras de Canaã" Êxodo 16:35 (NVI)

Observemos a colheita de maná.
Uma mesma ordem realizada no tempo que não foi estipulado por Deus resultou em erro e fracasso; enquanto que a obediência trouxe provisão para o tempo de descanso do Seu povo.

Através de Moisés Deus ordenou que ninguém deveria guardar o maná para a manhã seguinte. (Exodo 16:19)

O povo eleito não deu atenção ao que Deus havia instruído e guardaram o maná para a manhã seguinte, mas não deu certo. "aquilo criou bicho e começou a cheirar mal" Êxodo 16:20b (NVI)

Veio a ordem contrária do Eterno ao Seu povo: "no sexto dia recolham o dobro, pois amanhã será dia de descanso consagrado ao Senhor e guardem o que sobrar para a manhã seguinte" Êxodo 16:22 e 23 (NVI)

Eles armazenaram o pão dos céus até o dia seguinte conforme havia sido ordenado pelo Senhor (e não por idéia própria) e não cheirou mal e tampouco criou bicho.

A ordenança contrária que veio para guardar o suprimento no sexto dia, tempo determinado por Deus, garantiu-lhes a conservação do alimento. "E eles guardaram até a manhã seguinte, como Moisés tinha ordenado, e não cheirou mal nem criou bicho." Êxodo 16:24 (NVI)

Moisés disse ao povo que não haveria maná para recolher no sétimo dia, mas, mesmo assim, a teimosia deles os fez ir ao terreno e não encontraram nada. (Êxodo 16:27) Ainda teimavam em fazer como achavam certo e não como Deus lhes indicava, resultado: não encontraram nada. "Então o Senhor disse a Moisés: Até quando vocês se recusarão a obedecer os meus mandamentos e as minhas instruções?" Êxodo 16:28 (NVI)

Da mesma forma hoje vem a nós a palavra de Deus: até quando tomaremos atitudes por nossa própria conta, mas sem a orientação divina?

O suprimento já nos está garantido quando seguimos as instruções do Criador, pois Ele vê mais alto e bem adiante de nós e sempre nos proporciona o melhor. "os meus caminhos são mais altos que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos que os seus pensamentos" Isaías 55:9b

Uma mesma atitude fora do tempo que Deus nos prescreve é catastrófica, no mínimo infrutívera e frustrante, atraindo muitas tristezas e dissabores.

Como saber que atitudes tomar?

Para saber o tempo e o modo precisamos pedir a sabedoria de Deus, que está a nossa disposição através das Escrituras e do poder do Espírito Santo. Quando algo salta aos nossos olhos ao lê-la ou nos chama a atenção ao ouvir a pregração é sinal de que o próprio Deus nos está dirigindo para a solução do problema ou rumo àquela oportunidade pela qual estamos insistentemente orando e buscando; rumo ao pleno suprimento das nossas necessidades.

Vida "bichada" é sinônimo de que houve teimosia e relutância da nossa parte em obedecer a Deus em algum ponto.

Hoje é tempo de rever cada uma das áreas da nossa vida e retomar o caminho prescrito pelo Senhor, pois é ali que o nome do Senhor será engrandecido e a sua vida será plena de realizações duradouras.

Em Nome de Jesus.

Ana Santos.

Entenda O Plano Que Deus Quer Concretizar Através De Você

"Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento." Gênesis 2.5-7 (NVI)


José foi levantado por Deus e Sua sabedoria como governador do Egito.

Após muitos sofrimentos e contratempos, o plano de Deus reservado para ele veio à luz: ser um servo de Deus sob o comando de todo o suprimento de alimentos em tempos de severa escassez, garantindo a sobrevivência da semente escolhida por Deus na descendência de Abraão, Isaque e Jacó.

José recebeu o entendimento daquilo que Deus queria fazer aos seus descendentes através dele. Ele compreendeu o plano de Deus, o seu papel e o propósito para sua vida.

"Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito." Gn 45.8 (NVI)

O primeiro filho de José chamou-se Manassés. Sabemos que os nomes bíblicos refletem aspectos importantes dos acontecimentos e também das características pessoais por eles encerradas.

Manassés quer dizer que José reconheceu ter recebido de Deus a ajuda para superar todos os sofrimentos que passou e também a capacidade em perdoar seus irmãos por tudo o que lhe haviam feito.

O primeiro fruto de José foi o perdão e o esquecimento das dores do passado.
"Ao primeiro filho, José deu o nome de Manassés, dizendo: Deus me fez esquecer de todo o meu sofrimento e de toda a casa de meu pai" Gn 41.51 (NVI)

O segundo filho de José chamou-se Efraim indicando que Deus o havia feito prosperar no Egito, terra para a qual havia sido vendido como escravo, preso injustamente, esquecido por mais de dois anos no cárcere por aquele que havia ajudado ao interpretar seu sonho, mas Deus o levantou e deu-lhe honra de servo fiel de Deus.

O segundo fruto de José foi o sucesso, a prosperidade e a posição de honra dada por Deus.
"Ao segundo filho chamou Efraim, dizendo: Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido" Gn 41.52 (NVI)

Sem o primeiro filho (perdão e desprendimento do passado), não seria possível o segundo (ser levantado em posição de honra por Deus).

O que mais salta aos olhos na jornada de José é o fato de não ter havido revolta e também a contínua confiança em Deus, em fidelidade e contínua luta e paciência.

Largue o passado, veja que Deus tem uma vida nova para você e que Ele fará o impossível para te exaltar, honrando e glorificando o Seu Santo Nome através dos seus êxitos ! (Isaías 43.18)

Minha oração é que assim como José compreendeu o seu papel no plano divino, você também tenha o entendimento do propósito do Senhor em seu viver.

Em Nome de Jesus.

Porque Ainda Não Recebi A Resposta De Deus Que Eu Tanto Preciso

Certo dia, num determinado ponto da nossa caminhada com Deus, paramos para pensar em tudo o que já aprendemos do Senhor, lembramos das coisas que já mudaram e, principalmente, o que ainda precisa ser renovado.

Um pensamento surge: qual é o motivo de ainda não termos recebido de Deus aquilo que buscamos há tanto tempo? Refletindo, você (e eu também) chega à várias conclusões:

• Você já aceitou Jesus Cristo como seu Salvador
• Você crê completamente que Cristo vive e que intercede por você junto ao Pai
• Você já se batizou nas águas
• Você já se batizou no Espírito Santo
• Você é dizimista fiel
• Você é ofertante fiel
• Você é freqüente na igreja
• Você não se droga
• Você não rouba (nem a Deus e nem às pessoas)
• Você não se prostitui
• Você não se magoa mais com as pessoas
• Você já perdoou aos outros com sinceridade
• Você ama ao seu próximo
• Você se observa e se corrige de imediato quando percebe que está fora da Palavra
• Você já se perdoou também pelas nódoas que ficaram da “velha criatura”
• Você ora com fervor
• Você medita na Palavra(BIBLIA)diariamente...

Então porque será que continua sem aquela resposta de Deus que você tanto precisa?

Uma coisa é certa: o erro não está em Deus... (um bom exemplo está na história de Nabucodonosor, descrita no livro de Daniel capítulo 4, ao final o rei faz uma declaração importante: “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.” )

Cabe aqui o exame de alguns pontos que acontecem com freqüência e que podem ajudar muito na sua reflexão e transformação da situação:

A) Desobediência à direção que lhe é dada por Deus através da Palavra. (“é difícil demais”)
B) Rebeldia quanto àquilo que Deus lhe fala. (pensa consigo “não é bem assim”, “não concordo com isso”)
C) Ser muito “religioso” fazendo tudo o que sabe ser bom, mas crendo muito pouco e tendo raras experiências práticas com Deus. (“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem” Jó 42:5)
D) Falta fé em Deus (A nossa fé tem que estar em Deus, só nEle. Ele não aceita dividir a Sua glória com nenhum outro. Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória pois a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura (Is 42.8).
E) Falta falar ao problema, mandando-o embora, em O nome de Jesus
G) Dúvida em seu coração quanto à concretização do que pediu
H) Falta firmeza de continuar crendo e lutando contra as evidências contrárias
I) Fala ao contrário aquilo que pediu (creu que já recebeu a restauração da saúde, mas quando perguntada fala “essa minha doença não vai embora mesmo”)

Faltam os cinco passos da vitória descritos em Marcos 11:22 a 24 “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus; Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.” (Veja mais detalhes que vão ajudar muito na lição nº 2 do curso fé em www.ongrace.com/cursofe)

Pondere mais um pouco:

• Você escuta, mas não ouve (“entra por um ouvido e sai pelo outro”)?
• Você até ouve, mas não aceita (é bom demais para ser verdade ou tem outros planos bem diferentes)?
• Você até aceita, mas não medita (não se deixa orientar pelo Senhor no passo a passo, não coloca suas questões diante do Senhor, prefere seguir por vista a andar por fé)?
• Você até medita, mas não acredita que aquilo é possível de acontecer (ainda não confia no poder realizador do Senhor)?
• Você até acredita, mas não faz o que Deus te fala para fazer (teimosia, preguiça, fica protelando)?
• Você até faz por um tempo, mas logo desiste, só que Deus não se agrada dos desistentes. (guarda a Palavra que recebeu, mas acha que está demorando tanto...)? “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.” Apocalipse 3:10 e 11

O dom de Deus está aí para ser desfrutado e para que você o viva em plenitude, fazendo aquilo que Ele lhe diz para fazer, no tempo indicado. (“O coração sábio, sabe o tempo e o modo” Eclesiastes 8:5)

Ser perseverante é muito importante. Ao ler o significado da palavra no dicionário você vai perceber que a perseverança é um conjunto de três atributos-chave: firmeza, constância e persistência.

Reivindique em oração aquilo que é seu e faça aquilo que a Palavra te abre.

Pare de querer fazer o que “dá na sua cabeça” ou o que até é bom, dentro da lei, digno e honesto, mas que não é plano de Deus para você.

Dedique tempo para ouvir a direção que a Palavra te dá para agir e não caia na armadilha de fazer sempre do mesmo jeito.

Mesmo que seja um problema parecido, busque novamente a orientação para agir na Palavra revelada.

Não peça a Deus aquilo que Ele já te deu através do sacrifício de Cristo na cruz.
Não peça a Deus aquilo que Ele não falou para você fazer.

Exemplos:
Deus eu quero...
“Ser um médico de sucesso, dono do maior hospital do meu país”
“Ser um empresário de sucesso”
“Ser um pregador do Evangelho”... Enfim, o que você puder imaginar...

Será que isto é o que Deus te falou para fazer? Se sim, ore, reivindique, caso contrário é teimosia pura: a revelação de Deus é um caminho seguro e abençoador. Estrada plana e vereda reta para cada um de nós.

Lembre-se que a teimosia e a reclamação fizeram o povo de Israel (escolhido por Deus) andar pelo deserto por 40 anos, num caminho que poderiam ter feito em cerca de 11 dias...

Acredite: você já recebeu a resposta de Deus para o seu caso desde a primeira vez em que ouviu a Palavra. Você pode pensar com os seus botões “comigo ainda não...”, “não sei”, “não entendo”, “nem sequer imagino o que seja”. Mas o Espírito Santo vai te rememorar do que se trata e a “sua ficha vai cair”.

Por acaso ainda está teimando em resolver a questão com a força do seu braço e sem a direção de Deus? O Pai é paciente e espera que nós esgotemos todas as nossas alternativas humanas.

Quando não há mais saída humana costumamos correr para o Pai em desespero. Pode parecer um absurdo, mas isso é bom, porque nesse momento Ele pode nos ajudar, porque estamos abertos a ouvir e fazer o que Ele nos diz.

Ao final percebemos que aquilo que Deus nos revela pela Palavra era o melhor a ser feito, mas ficamos perdendo tempo com os nossos “achismos”...

O que fazemos apenas por nossa conta e risco, sem Deus, pode até dar certo por um tempo, mas certamente não é o melhor de Deus para nós.

O melhor vem para a nossa vida quando aceitamos fazer aquilo que Deus espera de nós. Ele sabe todas as coisas e quer o nosso bem maior. Isto é o centro da vontade do Pai para nós.

Aquilo que Deus revelou ser Sua vontade para você continua à sua espera, pronto a ser feito por você, não perca nem mais um minuto!

Passe a fazer o que Deus lhe falou pela Palavra e se realize, pois a porta da bênção está aberta esperando por você.

São os meus votos,

Em Nome de Jesus.
Ana Santos.

FIDELIDADE - POR QUE QUE AS PESSOAS TRAEM?

"Jardim fechado... Eu sou um muro, e os meus seios como as suas torres; sendo eu assim, fui tida por digna da confiança do meu amado". (Gn. 2:24,25) Quem ama não trai. Com certeza não existe maior traição da confiança do que a infidelidade conjugal. POR QUE PESSOAS TRAEM? (Segundo o terapeuta norte-americano Alert Ellis).

Causas não-neuróticas:
Insatisfação sexual no casamento que pode levar a busca de compensação. A perda de atração pelo companheiro(a). O desejo sexual vai ficando reprimido e as fantazias vão se multiplicando até levar ao adultério. A excessiva absorção no trabalho, pode produzir no outro uma sensação de rejeição e abandono. O tédio, que vem da repetição, da rotina e que gera indiferença sexual e emocional. Extensos períodos de ausência. A pressão do estar longe de casa durante longos períodos de tempo pode ser esmagadora. Doenças físicas de vários tipos. Gestações sucessivas.


Causas neoróticas:

§ Os "OS MIMADOS" - são aqueles que acreditam que precisam de tudo o que desejam. Encaram caprichos temporários com necessidades básicas. Os casos nunca correspondem sua expectativas, que são, aliás, irreais (ex: a síndrome do fim de semana perfeito, do sexo perfeito).


§ Os "NARCISISTAS"- eles se consideram irresistíveis, têm uma necessidade constante de reconhecimento e admiração, uma enorme preocupação consigo mesmos e uma total incapacidade de corresponder. Adultério para eles é uma experiência de auto - engrandecimento.

§ Os "FUJÕES" - são aquelas pessoas que estão fugindo não apenas de si mesmas, mas da própria vida.

§ Os "IMATUROS"­ - são os que através da infidalidade procuram afirmar, provar eternamente sua masculidade ou feminilidade. A vida se transforna num teste contínuo de sedução. A mola propulsora desse comportamente é ansiedade.

§ Os "INSEGUROS" - são pessoas que se autodesvalorizam, não se respeitam e não têm auto estima. Usam o adultério como fuga.

§ Os "VAZIOS" - são os que sofrem de um grande vazio existencial e se recusam a dar um sentido paRa a própria vida. Estes vão tendo relacionamento promíscuos para encobrir a falta de nexo dentro de si mesmos.

§ Os "VINGATIVOS"- São os que traem tendo como motivação um sentimento de vingança.

A fidelidade conjugal dá segurança ao casamento e garante a bênção de Deus na vida do casal. Veja o a Palavra de Deus diz: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros". (H. 13:4) Na verdade, o adultério é a manifestação da necessiade de cura, libertação interior.

SEJA FIEL A VOCÊ MESMO, POIS A FIDELIDADE, ELA EXALA UM PERFUME INCOMPARÁVEL E TRANSFERE PARA QUEM ESTÁ AO SEU LADO, SEJA MAIS HOMEM NA SUA SOCIEDADE SENDO UM VERDADEIRO HOMEM DE PALAVRA E DE FIDELIDADE, POIS CONTUDO ATRAIRÁ O AMOR E A CONFIANÇA DE TODOS,
ANA SANTOS

O que é Oração ?

"Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisso com toda a perseverança e súplica por todos os santos" (Ef 6.18).

A oração é o meio que Deus proveu ao homem, a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamento de comunhão contínua com Ele. Tanto mais o cristão ora com fé em Deus, mais desenvolve sua comunhão e submissão com o seu Criador, Pai, Senhor, Intercessor e Conselheiro, manifestando, assim, o senhorio de Cristo Jesus em sua vida, por amor e devoção.


I. A QUEM ORAR E QUANDO ORAR?


1. Devemos orar a Deus. São muitos os textos bíblicos que lembram, ensinam, advertem e estimulam o homem a buscar a Deus, em oração em todo o tempo (Dt 4.29,30; 1 Cr 16.4; Sl 119.2; Jr 29.13; Ef 6.18). A Bíblia ensina que devemos orar somente a Deus e a ninguém mais, pois não há nenhum outro deus além do nosso, que possa ouvir e responder às nossas orações. Aliás, a Palavra de Deus condena a adoração e a oração a qualquer outro ser que não seja o Deus Eterno, Criador, Sustentador do universo e Redentor da humanidade (Êx 20.3; Dt 6.4; Is 44.8-20). Tudo isso, já representa um bom e grande motivo para o crente orar (Fm v.4; Lc 2.37,38).


2. Quando tudo está bem. Não há dúvida de que devemos orar em todo tempo e em qualquer circunstância (Ef 6.18; 1 Tm 2.1-3; Sl 118.5). Jesus ensinou essa verdade dando seu exemplo aos discípulos (Mc 6.45-48; Lc 22.39-46). Entretanto, parece que descuidamos da prática da oração quando as coisas estão indo bem. Ainda que tudo pareça tranquilo, o crente deve estar vigilante, consciente de suas fragilidades e na presença do Senhor, em constante oração, pois, entre as muitas bênçãos da oração, destaca-se o fato de que ela preserva-nos do mal (Mt 26.41). Sansão, por exemplo, não é alguém para ser imitado (Jz 14–16). Ele só clamava ao Senhor quando estava em grandes apuros (Jz 15.18; 16.28). Para muitos, a oração só deve ser feita quando alguém se acha enfermo, desempregado, sofrendo algum tipo de problema no seu trabalho, quando seus bens são subtraídos ou quando desaparece um membro da família e coisas semelhantes acontecem. Atitudes como essas privam o crente das bênçãos divinas através da oração preventiva (Mt 26.36; Lc 21.36; Rm 15.30,31).

3. No dia da angústia e da adversidade. O verdadeiro discípulo do Senhor enfrenta nesta vida, lutas, provas e aflições, e Jesus mesmo afirmou que não seria diferente (Jo 16.33). Os discípulos, inclusive, eram conscientes desse fato (1 Pe 4.12-16; Rm 5.3). O apóstolo Paulo dá-nos a receita bíblica para vencermos no dia da adversidade: perseverar na oração (Rm 12.12). A comunhão com o Senhor, cultivada através da oração, muda no crente sua visão acerca das coisas que o cercam. Os problemas e as circunstâncias contrárias não abatem a sua fé em Deus e a sua confiança firme de que Ele é poderoso para que, caso não o livre, o fará, da situação problemática, vencedor ou tornará o mal em bem (Rm 8.28; Gn 50.20). Nossa oração deve ser para que o Senhor nos abra os olhos, para que possamos ver o invisível e assim, pela fé descansar nEle, sabendo que todas as coisas estão sob seu domínio.


SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A Bíblia ensina que devemos orar somente a Deus e a ninguém mais, pois não há nenhum outro deus além do nosso.


II. COMO ORAR?


1. Com reverência. Todo crente deve saber que não se pode chegar à presença de Deus sem reverência, sem fé, e sem santo temor. Quando o homem foi criado, Deus já era adorado e reverenciado pelos anjos. A reverência para com Deus é um princípio bíblico (Sl 96.9; 132.7; Mt 4.10; 1 Tm 1.17). Todo o relacionamento do homem com o Senhor deve levar em consideração a reverência que lhe é devida, inclusive não somente na oração, mas também no seu serviço (Hb 12.28). Considerando que o Senhor é Deus, Ele próprio espera esse tipo de atitude do homem (Ec 3.14). Orar a Deus com fé, reverência e temor é falar com Ele pelo novo e vivo caminho provido por Jesus (Hb 10.20-22) e ajudado pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27).


2. Com fé e humildade. É uma contradição um crente entrar na presença de Deus em oração, duvidando do seu poder, da sua graça e das suas promessas. De um crente se espera entrar na presença de Deus crendo que Ele é poderoso para fazer tudo, muito mais, além daquilo que pedimos ou pensamos, pelo seu poder que opera em nós, a nossa fé (Ef 3.20; Tg 1.6). Deve o crente reconhecer a sua insignificância em si mesmo, suas tendências, suas fragilidades, necessidades e estar disposto a confessar seus pecados e deixá-los, e buscar fazer a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a sua vida (Lc 18.13,14; Rm 12.1,2).

3. Priorizando o Reino de Deus e seus valores eternos. De todo o cristão espera-se que quando se encontrar no altar do Senhor em oração, dê prioridade ao Reino de Deus e aos valores eternos que o constitui (Lc 11.2; Mt 6.19-21). Primeiro, porque isso deve fazer parte do caráter cristão; segundo, porque com esta atitude aquelas coisas essenciais que foram pronunciadas por Jesus Cristo serão acrescentadas à sua vida (Mt 6.33).

SINÓPSE DO TÓPICO (2)


Não podemos chegar à presença de Deus em oração, sem reverência, sem fé e sem santo temor.


III. ONDE ORAR E POR QUEM ORAR?



1. Devemos orar a Deus. São muitos os textos bíblicos que lembram, ensinam, advertem e estimulam o homem a buscar a Deus, em oração em todo o tempo (Dt 4.29,30; 1 Cr 16.4; Sl 119.2; Jr 29.13; Ef 6.18). A Bíblia ensina que devemos orar somente a Deus e a ninguém mais, pois não há nenhum outro deus além do nosso, que possa ouvir e responder às nossas orações. Aliás, a Palavra de Deus condena a adoração e a oração a qualquer outro ser que não seja o Deus Eterno, Criador, Sustentador do universo e Redentor da humanidade (Êx 20.3; Dt 6.4; Is 44.8-20). Tudo isso, já representa um bom e grande motivo para o crente orar (Fm v.4; Lc 2.37,38).


2. Quando tudo está bem. Não há dúvida de que devemos orar em todo tempo e em qualquer circunstância (Ef 6.18; 1 Tm 2.1-3; Sl 118.5). Jesus ensinou essa verdade dando seu exemplo aos discípulos (Mc 6.45-48; Lc 22.39-46). Entretanto, parece que descuidamos da prática da oração quando as coisas estão indo bem. Ainda que tudo pareça tranquilo, o crente deve estar vigilante, consciente de suas fragilidades e na presença do Senhor, em constante oração, pois, entre as muitas bênçãos da oração, destaca-se o fato de que ela preserva-nos do mal (Mt 26.41). Sansão, por exemplo, não é alguém para ser imitado (Jz 14–16). Ele só clamava ao Senhor quando estava em grandes apuros (Jz 15.18; 16.28). Para muitos, a oração só deve ser feita quando alguém se acha enfermo, desempregado, sofrendo algum tipo de problema no seu trabalho, quando seus bens são subtraídos ou quando desaparece um membro da família e coisas semelhantes acontecem. Atitudes como essas privam o crente das bênçãos divinas através da oração preventiva (Mt 26.36; Lc 21.36; Rm 15.30,31).


3. No dia da angústia e da adversidade. O verdadeiro discípulo do Senhor enfrenta nesta vida, lutas, provas e aflições, e Jesus mesmo afirmou que não seria diferente (Jo 16.33). Os discípulos, inclusive, eram conscientes desse fato (1 Pe 4.12-16; Rm 5.3). O apóstolo Paulo dá-nos a receita bíblica para vencermos no dia da adversidade: perseverar na oração (Rm 12.12). A comunhão com o Senhor, cultivada através da oração, muda no crente sua visão acerca das coisas que o cercam. Os problemas e as circunstâncias contrárias não abatem a sua fé em Deus e a sua confiança firme de que Ele é poderoso para que, caso não o livre, o fará, da situação problemática, vencedor ou tornará o mal em bem (Rm 8.28; Gn 50.20). Nossa oração deve ser para que o Senhor nos abra os olhos, para que possamos ver o invisível e assim, pela fé descansar nEle, sabendo que todas as coisas estão sob seu domínio.


II. COMO ORAR?


1. Com reverência. Todo crente deve saber que não se pode chegar à presença de Deus sem reverência, sem fé, e sem santo temor. Quando o homem foi criado, Deus já era adorado e reverenciado pelos anjos. A reverência para com Deus é um princípio bíblico (Sl 96.9; 132.7; Mt 4.10; 1 Tm 1.17). Todo o relacionamento do homem com o Senhor deve levar em consideração a reverência que lhe é devida, inclusive não somente na oração, mas também no seu serviço (Hb 12.28). Considerando que o Senhor é Deus, Ele próprio espera esse tipo de atitude do homem (Ec 3.14). Orar a Deus com fé, reverência e temor é falar com Ele pelo novo e vivo caminho provido por Jesus (Hb 10.20-22) e ajudado pelo Espírito Santo (Rm 8.26,27).

1. O lugar da oração. É uma necessidade o crente ter um lugar próprio e adequado para fazer as suas orações devocionais diárias (Mt 6.6; Mc 1.35; At 10.9). O homem que assim faz é tido como bem-aventurado (Pv 8.34,35). O crente também precisa sempre estar na casa do Pai para a oração congregacional, considerando o que disse o próprio Deus a respeito (quando da consagração do Templo construído por Salomão): “Agora, estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (2 Cr 7.15). Próximo do momento de sua crucificação, Jesus entrou no Templo e, repreendendo os vendilhões que ali estavam, referiu-se ao texto de Isaías 56.7: “A minha casa será chamada casa de oração” (Mt 21.13). O Espírito Santo desceu no cenáculo onde estavam os discípulos em oração há dias. Foi assim que a Igreja teve o seu início (At 1.12-14). Os crentes do primeiro século oravam juntos regularmente no Templo (At 3.1).


No altar da oração devemos ter em mente ao menos três propósitos:


•adorar a Deus,
•agradecer-lhe
• pedir algo para nós ou para outrem (intercessão).

Ao pedir, o crente deve:


a) Orar por si próprio. Ninguém melhor do que o próprio crente para conhecer as suas necessidades espirituais, sociais, afetivas, familiares, econômicas e físicas. Há necessidades que, por sua natureza e estratégias espirituais, não podem ser do conhecimento de mais ninguém, devendo o crente, orar ao Senhor no seu íntimo.


b) Pelos amigos. Nem todo crente se comporta como Jó, que estando sob severo sofrimento e com necessidades múltiplas, dedicava um tempo em suas orações para orar pelos seus amigos (Jó 42.10).
c) Orar pelos inimigos. Esta é uma tarefa que demanda muito amor, renúncia, e propósito de agradar a Deus, obedecer a sua Palavra e dominar seu próprio coração (Mt 5.44; Rm 12.14). Nesse aspecto Jesus também deixou o seu exemplo (Lc 23.34; 1 Pe 2.23).


2. Orar pela igreja de Deus. O profeta Samuel orou pelo povo de Deus (1 Sm 7.5-14). Em o Novo Testamento, vemos em Paulo um intercessor exemplar à medida que ora pelas diferentes igrejas, apresentando as suas necessidades específicas (Fp 1.1-7, 9; Rm 1.8-12; Ef 1.16).


3. Orar por todos os homens e pelas autoridades constituídas (1 Tm 2.1,2). A vida de oração torna o crente sensível às necessidades dos que lhe rodeiam e dos que estão distantes, sejam eles conhecidos ou não e em qualquer esfera social, como, por exemplo, o profeta Eliseu (2 Rs 4.12-36).


SINÓPSE DO TÓPICO (3)


Ao orar você deve ter em mente ao menos três propósitos: adorar a Deus, agradecer-lhe e pedir algo para si ou para outrem (intercessão).


CONCLUSÃO


Não há limite para o crente viver uma vida de constante e crescente oração. Um alerta final da Bíblia para todos nós sobre a oração temos em 1 Pedro 4.7. A Palavra de Deus admoesta-nos a orar sem cessar (1 Ts 5.17), sem prejuízo de nossas atividades diárias, tendo em vista que são muitas as formas de orar. Você já orou hoje?

Quando já estava sem Forças



Salmos 116:6 - O SENHOR guarda aos símplices; fui abatido, mas ele me livrou.

O Salmo 116 é a oração de uma pessoa que sofreu aflição e desespero. E que, ao agarrar-se nas mãos do Senhor, experimentou socorro. Daí sua exclamação: “O Senhor protege os simples; quando eu já estava sem forças, Ele me salvou” (Salmo 116:6).

Quem ainda não passou por experiências de aflição e desespero? De uma forma muito realista, o Senhor Jesus afirmou: “No mundo, tereis tribulações”. Por essa razão, a Providência divina, que fez este mundo com objetivos definidos, ao mesmo tempo em que permite aflições, organiza recursos para nos proteger.

Mesmo sabendo disso, alguns de nós decidimos que nossa proteção depende de nós mesmos. Apesar do que a Bíblia diz, concentramos todas as nossas forças no processo cansativo de auto-proteção. Aí, quando percebemos que estamos quase sem forças, decidimos depender do Senhor. É nesta situação, quando nos vemos “sem forças”, que o Senhor nos salva. O Senhor nos entende e, por isso, o Senhor nos ajuda e nos restaura. O ideal, naturalmente, seria mantermos comunhão com o Senhor nas horas fáceis e nas horas difíceis. Entretanto, quando nos esquecermos desta atitude ideal, não devemos vacilar, porque sempre o Senhor salva aquele que ficou sem forças.

DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU SALÁRIO

DIGNO É O TRABALHADOR DO SEU SALÁRIO

Judas Iscariotes não gostou do "salário" que recebeu por trabalhar com Jesus. Ele era um daqueles que pensava que "a piedade é fonte de lucro" (1 Timóteo 6.5). Ele queria enriquecer. Quando percebeu que não iria fazer fortuna como "tesoureiro do reino de Jesus" pediu de-missão. Pelos três anos de serviço "inútil" de pregação do evangelho, ele exigiu uma "indenização" de trinta moedas de prata, o preço que se conseguia pela venda de um escravo.



Judas não passou nenhuma necessidade física enquanto foi enviado por Jesus para pregar o evangelho: todos os obreiros recebiam cama e comida nas cidades onde pregaram. Mas Judas certamente achava que era pouco. Ele provavelmente pretendia ganhar como um funcionário do alto escalão e não viver como um "bóia-fria". Não havia contentamento naquele coração.



O provérbio que vamos estudar ensina aquilo que Judas não quis aprender. Qualquer obreiro ou discípulo que não aprender esta lição, pode estar cometendo o mesmo erro de Judas: pode estar comprando sua própria sepultura (Mateus 27.3-10).


RECEBER O QUE MERECE E MERECER O QUE RECEBE
"Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) é um dito de Jesus dirigido aos obreiros do evangelho. Os doze apóstolos foram encaminhados à missão em Israel com este ditado (Mateus 10.10)42. Os setenta receberam a mesma recomendação (Lucas 10.7). Paulo citou duas vezes este dito, uma vez fazendo referência à sua pessoa e aos obreiros em geral (1 Coríntios 9.14) e outra vez falando especificamente sobre os bispos da igreja (1 Timóteo 5.18)44.

A forma como o ditado aparece em Mateus 10.10 é um pouco diferente da que ocorre no outros textos: "Digno é o trabalhador do seu alimento". O uso do termo "salário" (em Mateus 10.10) ou "ali-mento" (em Lucas 10.7) não altera o sentido básico do provérbio.

O sentido deste provérbio é duplo: o obreiro vai receber o que merece e o obreiro vai merecer o que recebe. Ele vai receber o que merece no sentido de sua segurança pessoal: ele não vai morrer de fome. Ele vai merecer o que recebe no sentido de que não há vergonha nenhuma em ser sustentado: ele é um homem honrado e digno. Ele merece. Assim o Mestre fala aos obreiros de segurança e honra, liga-das ao sustento que recebem por pregar o evangelho.

SEGURANÇA
"Preocupe-se com a pregação e não com a provisão". Este é o sentido das instruções dadas por Jesus aos missionários (Mateus 10.9-11; Lucas 9.3-4) sobre o que não levar na viagem missionária (Marcos 6.8-10; Lucas 9.3-4). Não era necessário levar suprimentos ou dinheiro: Deus iria cuidar de tudo. Como? Eles deviam aceitar a hospitalidade e sustento temporário de uma família da comunidade visitada. Eles anunciavam a aproximação do reino de Deus e nesta qualidade deviam ser sustentados pela comunidade de ouvintes "porque digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7). O obreiro precisa ter fé em Deus e confiança no valor de sua mensagem para deixar por conta de Deus e da importância da mensagem a garantia de sustento.

Jesus foi sustentado pelos que o seguiam (Lucas 8.1-3). Paulo recebeu ajuda (Filipenses 4.10-20) e salário das igrejas (2 Coríntios11.8). Os evangelistas itinerantes do fim do primeiro século eram auxiliados materialmente em seu trabalho (3 João 6). Este provérbio de Jesus recomenda ao obreiro uma postura de fé para que confie no suprimento, sustento e alimento que Deus vai providenciar.




--------------------------------------------------------------------------------DESPRENDIMENTO
É importante notar que quando Jesus diz ao obreiro que ele vai ter o seu alimento, ele ordena ao mesmo tempo um comportamento desprendido. As recomendações para que não fiquem mudando de local de hospedagem (Mateus 10.11; Marcos 6.10; Lucas 9.4; 10.7-8) visam proibir a busca de melhores acomodações e melhor comida. O obreiro deve ficar contente com o que recebe. Seu alvo é a pregação e não o conforto.

Estes textos tratam de obreiros itinerantes que viajavam desacompanhados de família, ou por serem solteiros ou por terem deixado a família em casa (Lucas 18.28). Viajar com esposa certa-mente traria maiores necessidades (1 Coríntios 9.5). Mas em todos estes casos, o princípio permanece de que o obreiro não trabalha visando ficar rico, mas servir a Deus. O contentamento mencionado por Paulo (1 Timóteo 6.6-10) deve ser a característica do obreiro em relação ao sustento material. O desejo de ter mais é perigoso e fonte de grandes problemas. O necessário já basta.


HONRA"Digno é o trabalhador do seu alimento" (Mateus 10.10) fala também que este sustento é algo honrado. No mundo moderno, o sustento obtido no trabalho de evangelização ou de edificação espiritual não é, normalmente, considerado como algo digno. Jesus, porém, afirma que não há nenhuma vergonha em ser sustentado para pregar o evangelho. De fato, é uma honra. Paulo citou este provérbio de Jesus como Escritura quando falava sobre os dobrados honorários (ou honra) que deviam ser dados aos presbíteros que trabalham arduamente (1 Timóteo 5.17-18). Seu sustento é uma forma de prestar-lhes honra, reconhecendo o valor da obra que fazem.

Devo a Josef Pieper uma interessante consideração sobre os vocábulos salário e honorário. "O conceito de honorário afirma que existe uma disparidade entre resultado e recompensa, que a atividade, como tal, não pode ser paga. O salário, pelo contrário (em sentido estrito, pelo qual se distingue de honorário), diz que se paga o `trabalho real' ; o salário está em função do resultado e não existe incomensurabilidade entre ambos. Honorário, além disto, significa (no sentido estrito do termo): contribuição para o sustento; salário (no sentido estrito) significa: o pagamento do serviço prestado, sem respeito para as necessidades do sustento."[1]

Tomando esta definição de termos, que vem mais da filosofia do que da Bíblia, pensamos que o obreiro sempre recebe honorário (no sentido estrito), pois o valor da tarefa de pregar o evangelho nunca poderia ser pago, mesmo que todo o dinheiro do mundo fosse utilizado.

A honra intrínseca ao trabalho de pregar o evangelho transparece quando notamos a subordinação dos bens materiais aos propósitos espirituais. A coleta para os irmãos pobres de Jerusalém (Romanos 15.22-28) é anunciada como se fosse uma dívida da igreja gentílica para com a igreja judaica. Já que os judeus deram aos gentios participação nas bênçãos espirituais da salvação, não é pedir demais que os gentios retribuam materialmente através da oferta. Paulo diz: já que o lado espiritual é mais importante, os bens materiais podem e devem ser usados para agradecer aos originadores humanos destes bens espirituais.

A mesma prioridade do espiritual sobre o material se vê na questão: "Se nós vos semeamos coisas espirituais, será muito recolher-mos de vós bens materiais?" (1 Coríntios 9.11). O menos importante serve o mais importante: o material serve o espiritual. Paulo, neste contexto, lembrou da frase de Jesus: "Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) e disse: "Assim ordenou o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho" (1 Coríntios 9.14). Ser sustentado para pregar o evangelho é um grande privilégio.


"DE GRAÇA RECEBESTES, DE GRAÇA DAI"
O evangelho e a graça divina nunca se vendem (Mateus 10.8). Apesar do evangelho ser a coisa mais valiosa do mundo e de haver manda-mento bíblico para o sustento de obreiros, não se trata de vender o evangelho. A pregação deve ser feita com ou sem recursos (Filipenses 4.10-13). Mas, sem dúvida, o sustento do obreiro auxilia a obra e agrada a Deus (Filipenses 4.14-19).

O obreiro não deve alimentar ambições de progresso financeiro ou material. Tais aspirações marcam o caráter de um homem corrupto (1 Timóteo 6.5). O obreiro autêntico se contenta com o necessário (1 Timóteo 6.6-8). Afinal de contas ele é um homem que prega sobre o mundo vindouro; seria ridículo e contraditório se acumulasse bens no mundo presente. Além disto, o obreiro que corre atrás de dinheiro acaba por perder a fé (1 Timóteo 6.9-10)

APLICAÇÃO
O provérbio de Jesus, "Digno é o trabalhador do seu salário", sugere muita aplicações práticas que já foram notadas acima. Queremos reforçar os seguintes pontos:

1. Honremos aos obreiros que vivem do evangelho. Gálatas 6.6 diz que o aluno deve fazer o seu professor participar das coisas boas que ele tem. Isto quer dizer que o aluno "divide" seus bens com o professor. Não é certo deixar em dificuldades de sustento aqueles que nos instruem no evangelho. O salário (ou melhor: honorário) do obreiro deve servir para honrar aquele que o recebe e não ofendê-lo (1 Timóteo 5.17-18). Por isto Gálatas 6.7-10 adverte para não zombar de Deus pela negligência ao sustento dos professores. Se investimos (semeamos) apenas nas coisas pecaminosas, só havermos de colher corrupção. Deve-se semear para o que é ligado ao Espírito Santo, e então teremos os resultados na vida eterna. Assim, é para fazer o bem a todos, começando com a família da fé, e no contexto, os primeiros a serem atendidos são os professores da Palavra de Deus.

2. Não aceite extremos. Num extremo está o obreiro que não é atendido dignamente pela irmandade. No outro está o mercenário que muda de igreja em igreja, conforme a melhor oferta de emprego. Nenhuma destas situações pode ser permitida. Não há nada errado em ser bem pago pela igreja. De fato, há casos em que isto precisa ocorrer por mandamento (1 Timóteo 5.17-18). O erro é ter isto como método de vocacionar obreiros ou como alvo de carreira ministerial. Por outro lado, sujeitar um obreiro e sua família a uma situação degradante, recebendo o menor salário possível, é zombar de Deus e incorrer em grave perigo espiritual.


3. Não se desculpe. Os obreiros não devem ceder à pressão social que qualifica seu trabalho como desnecessário ou indigno. Quem acha que o obreiro esforçado e trabalhador é um homem que ganha sem fazer nada, provavelmente teria feito o mesmo juízo de Jesus, se tivesse convivido com ele. "Digno é o trabalhador do seu salário/alimento".

4. Um apelo à fé. Pregar o evangelho é o trabalho mais importante do mundo. A igreja tem o privilégio de mostrar sua fé no valor do evangelho sustentando financeiramente aqueles que ela mesma reconhece como vocacionados por Deus para realizar esta tarefa. O obreiro também deve mostrar sua fé, confiando que Deus vai assegurar-lhe o necessário, de um modo ou de outro, para que ele continue a pregar a Palavra de Deus.

Jesus é Deus ou apenas um deus?

JOÃO 1.1 — Jesus é Deus ou apenas um deus?

A MÁ INTERPRETAÇÃO: A tradução Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová, mostra esse verso do seguinte modo: "A Palavra [Cristo] era um deus" (a inserção foi adicionada pelos autores). A revista Torre de Via afirma que "pela ausência do artigo definido ‘o’ (hó), isso significa que Cristo é apenas um deus, e não o Deus" (Revista Torre de Vigia, 7 de dezembro de 1995, pág.4). Eles acreditam, de fato, que Jesus é apenas um ser criado, Miguel o Arcanjo (Revista Torre de Vigia de 15 de maio de 1969, pág.307).



O texto grego de João 1.1 "não está dizendo que a Palavra (Jesus) era como o Deus com quem Ele estava mas, antes, que a Palavra era semelhante a um deus, divina, um deus" (Reasoning from the Scriptures, 1989, pág.212).



CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO:
Não é correto traduzir esse verso como "A Palavra era um deus", e também não é correto negar a divindade de Cristo. A completa divindade de Cristo é apoiada por outras referências em João (por exemplo, 8.58; 10.30; 20.28), bem como ao longo de todo o Novo Testamento (por exemplo, Cl 1.15,16; 2.9; Tt 2.13; Hb 1.8). Além do mais, não é necessário traduzir substantivos no grego que não estejam acompanhados de artigos definidos como se estivessem acompanhados por um artigo indefinido (pois não existem artigos indefinidos no grego). Em outras palavras, theos ("Deus") sem estar acompanhado pelo artigo definido "o" (hó), não deve ser traduzido como "um deus", como as Testemunhas de Jeová fizeram quando se referiram a Cristo. É importante destacar que o termo "theos" sem o artigo definido "hó" é utilizado no Novo Testamento referindo-se ao Deus Jeová. A falta do artigo definido em Lucas 20.38, referindo-se a Jeová, não significa que Ele seja um Deus menor; assim como a falta do artigo definido em João 1.1, referindo-se a Jesus, também não significa que Ele seja um Deus menor. O fato é que a presença ou a ausência do artigo definido não alteram o significado fundamental do termo "theos". Se João tivesse a intenção de dar à frase um sentido adjetivo ("que a Palavra era semelhante a um deus, ou divina — um deus"), ele teria à disposição um adjetivo (theios) pronto, a mão, que poderia perfeitamente ter sido utilizado. Ao contrário, João diz que a Palavra é Deus (theos).



De modo contrário às alegações da Sociedade Torre de Vigia, alguns textos do Novo Testamento utilizam o artigo definido referindo-se a Cristo como "o Deus" (hó theos). Um exemplo disso é João 20.28, onde Tomé diz a Jesus: "Senhor meu, e Deus meu!" No texto grego lê-se literalmente "O Meu Senhor e o meu Deus [hó theos]" (veja também Mt 1.23 e Hb 1.8). Então não importa se João utilizou ou não o artigo definido, no capítulo 1 e verso 1 — a Bíblia claramente ensina que Jesus é Deus, e não apenas um deus.



Os eruditos gregos têm refutado completamente a tradução da Torre de Vigia. O doutor Julius Mantey, falando a respeito da tradução das Testemunhas de Jeová, referindo-se ao texto em João 1.1 diz: "99 por cento dos estudiosos do mundo que conhecem o idioma grego e ajudaram a traduzir a Bíblia estão em desacordo com as Testemunhas de Jeová" (Mantey, 3.3, 5).



Que Jesus é Jeová (Yahweh) está claro, a partir do fato de que o Novo Testamento aplica a Jesus, de modo consistente, passagens e atributos que no Antigo Testamento eram aplicáveis apenas a Jeová (compare Êx 3.14 com Jo 8.58; Is 6.1-5 com Jo 12.41; Is 44.24 com Cl 1.16; Ez 43.2 com Ap 1.15; Zc 12.10 com Ap 1.7)

Todas as Coisas Realmente Cooperam para o Bem?

Todas as Coisas Realmente
Cooperam para o Bem?
Romanos 8:28 em seu Contexto
de Daniel B. Wallace, Th.M, Ph.D.
Professor Adjunto de Estudos do Novo Testamento
Seminário Teológico de Dallas


Você já deve ter ouvido umas mil vezes: “Não se preocupe, tudo vai dar certo!” Este é o eterno otimismo que nasce, não das provações da realidade, mas dos desejos da imaginação do sonho Americano, do faz-de-conta de Hollywood, ou da pura ingenuidade. Todos sabemos que não o é de todo verdade. Conhecemos casos de crianças que foram abatidas por um câncer ou por um motorista bêbado. Conhecemos casos de viciados em drogas que vieram de bons lares, de homens de família que perderam seus empregos, de soldados que retornaram do campo de batalha com um membro a menos. Estamos à par de incontáveis tragédias e sofrimentos desnecessários, mesmo assim repetimos para nossos filhos sem sequer pensar duas vezes: “Não se preocupe; tudo vai dar certo.”

Este sentimento não é novo; não começou na modernidade. Os antigos gregos e romanos diziam coisas semelhantes a seus filhos sabendo que suas palavras eram ocas. E, o apóstolo Paulo também disse algo deste tipo. A diferença é que Paulo não escreveu um cheque em branco otimista. Ele condicionou seu sentimento com importantes qualificadores, e ele definiu o que é “bem” como algo que está além do conforto e das riquezas.

Diz-se que no campo da imobiliária, há três princípios fundamentais que alguém deve seguir quando estiver comprando uma casa: o local, o local, e o local. Na interpretação das Escrituras, há também três princípios fundamentais: o contexto, o contexto, e o contexto. Romanos 8:28 não é uma exceção a esta regra. Se observarmos este texto em seu contexto, logo entenderemos sua intenção.

O contexto geral de Romanos 8:28 é um em que Paulo trata do viver pelo poder do Espírito em meio ao sofrimento e a dor. Paulo não era indiferente ao sofrimento. Suas várias experiências à ponto de morte, açoitamentos, prisões, e perseguições foram suficientes para erradicar qualquer ingenuidade que pudesse se ocultar em seu coração. No contexto imediato, dentro do próprio versículo, Paulo expressa os pré-requisitos para o que é “bom” (ou “bem”, NT) acontecer: “sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rom 8:28, BRP). Paulo não está dando esta promessa para todas as pessoas, mas apenas para aqueles “que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

Mas o que isto significa? Aqueles que amam a Deus são, de acordo com este contexto, cristãos, porque eles são chamados de acordo com o propósito de Deus (note o v. 30: os “chamados” são também os “justificados,” que serão “glorificados”). Alguns entendem o particípio presente “que amam” (agapwsin) como uma condição temporal, como se ele quisesse dizer: “Enquanto você amar Deus, as coisas vão cooperar, mas quando você não estiver mais amando a Deus, as coisas não vão cooperar para o seu bem.” Esta interpretação, todavia, é improvável. Primeiro, o tempo desta construção grega é muito provavelmente um presente gnômico, assim indicando uma característica, em vez de uma condição temporal. Segundo, os versículos seguintes (vv. 29-30) falam da nossa conformidade a Cristo, nossa glorificação, como um resultado inevitável daqueles que amam a Deus. E isto não depende do quanto nós amamos a Deus, mas da obra que Cristo fez na cruz. Paulo conclui este capítulo explicitamente declarando que nada pode nos separar do amor de Deus (vv. 38-39). E, por inferência, isto incluiria até aqueles lapsos temporários do nosso amor pelo Salvador.

O que é, então, o “bem”? Isto está definido para nós, à princípio pelo menos, no versículo 29; um dos versículos esquecidos das Escrituras: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (BRP). O “bem” não é o nosso conforto, riqueza, ou saúde. É a conformidade a Cristo! Este “bem” é, portanto, totalmente definido no próximo versículo: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (BRP). Em fim, todas as coisas cooperam para trazer cada cristão à conformidade de Cristo, para trazer cada cristão à glória. Paulo está tão certo de que isto se realizará, que ele fala da nossa glorificação no tempo pretérito. Ele usa o que é chamado de “aoristo proléptico;” é um mecanismo da língua grega que o autor usa quando está querendo dizer algo que é tão bom como se já tivesse acontecido. Não apenas isto, mas ninguém está perdido entre predestinação e glorificação. Paulo não diz “alguns daqueles”, nem mesmo “a maioria daqueles”, quando descreve cada estágio da jornada da salvação. Da predestinação à glorificação, ele usa simplesmente “aqueles” (ouv ou toutouv); o pronome, que se repete, refere-se ao grupo inteiro que foi mencionado antes. Ninguém vai perder o trem na jornada da salvação.

Quando lemos Rom 8:28 em seu contexto, nós podemos dar uma resposta positiva à questão da dor e do sofrimento no mundo. Não vemos nada de bom na miséria e nos desastres deste mundo, mas este mundo não é toda a realidade que existe. Há um “até então...”. Há um lugar além do horizonte do qual nossos sentidos podem apreender, e é mais real e mais duradouro do que o que experimentamos nesta casca mortal. Deus está usando o presente, até mesmo um presente miserável, para nos conformar à imagem do seu Filho. Se definirmos o que é “bom” como apenas o que podemos ver nesta vida, então perdemos a mensagem deste texto. Pois, como Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rom 8:18, BRP). Os cristãos ocidentais, especialmente os cristãos americanos, tendem a deturpar o sentido de textos como Rom 8:28. Se nossas vidas forem confortáveis, se tivermos riquezas, boa saúde, então, está tudo bem. Mas, este não era o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã.

A Crucificação de Cristo, Pare e Leia, depois Divulgue para amigos

A Crucificação de Cristo,
a partir de um ponto de vista Médico
de C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos
Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O Suor como Gotas de Sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A Condenação
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O Açoite
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.


A Cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A Crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão
ãoAparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College.

"Tudo Posso Naquele que Me Fortalrce."Flp 4:13

“Será que realmente 'Tudo posso naquele que me fortalece'?”
Uma pregação baseado em Filipenses 4:13

Quatro pontos importantes que precisamos aprender desta passagem:

1. Nem tudo que eu quero, eu posso.
2. Nem tudo que eu posso, eu devo.
3. Nem tudo que eu posso, eu faço.
4. Mas, tudo que eu preciso, eu posso.

1. Nem tudo que eu quero, eu posso.

Um Cristão quer abrir uma pequena livraria para vender Bíblias e livros de estudo bíblico em seu bairro. Falta o dinheiro para comprar as mercadorias e pagar os primeiros meses de aluguel. Ele ora a Deus fervorosamente para Deus “abrir essa porta”.

Uma irmã quer começar uma obra de ajuda a crianças carentes num bairro perto do prédio da igreja. A liderança da igreja não a considera apta para esta obra, mas não tem outra pessoa que queira se envolver. Ela pede a Deus que Ele mude os corações dos líderes. Ela aguarda ansiosamente o dia em que vai começar a ajudar as crianças.

Outra irmã quer casar e ser missionária em Rondônia. Ela tem certeza que é a vontade de Deus e ora com plena convicção de que Deus vai conceder este pedido.

Todos estes discípulos são encorajados pelos irmãos próximos a eles. Em orações e bilhetes, em palavras e abraços, todos recebem o apoio de seus irmãos. E todos são fortalecidos com as palavras de Paulo – “tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).

E não é isso mesmo que Paulo quis dizer? Ele não estava dizendo que, em tudo de bom que queremos fazer, Deus vai nos dar a força, a sabedoria, ou até os recursos financeiros necessários? É claro que deve ser algo segundo a vontade de Deus. Certamente não deve ser por motivos egoístas. Mas, se for algo de bom, para evangelizar, para edificar a igreja, para servir os outros, Deus promete nos dar tudo que precisamos. Não é isso que Paulo quis dizer?

Não. Não foi bem isso. Sabemos que não foi bem isso que Paulo quis dizer porque nos versículos antes e depois deste, o assunto que Paulo trata não tem nada a ver com obras ou realizações – o que está mais em pauta é a sobrevivência. Antes e depois Paulo fala de como aprendeu a ficar contente em situações diversas e adversas.

Paulo fala de como aprendeu a viver em “pobreza” (v. 11), “fartura e fome” e “abundância e escassez” (v. 12). Depois ele expressa a gratidão dele pela igreja de Filipos que o ajudara com suas “necessidades” (v. 16). Paulo não está relatando grandes conquistas e realizações. Ele está falando de como Deus lhe deu força para enfrentar algumas das situações mais difíceis da sua vida. Não devemos esquecer que quando Paulo escreveu estas palavras ele estava em cadeias (1:13,17), prisioneiro de um império brutal e autoritário.

A maior conquista que Deus deu a Paulo não foi algo que Deus fez por meio dele. Foi algo que Deus fez por dentro dele. O que chamou a atenção de Paulo não foi como Deus moveu montanhas por meio de suas orações, mas como Deus mudou seu coração por meio de Cristo habitando dentro dele.

Quanto a grandes conquistas ou respostas a oração, Paulo de fato havia visto como nem sempre Deus faz o que pedimos, mesmo quando é algo bom e para os outros. A Paulo, um homem de fé sincera e poderosa, foi negado algo bom e desejável que pediu ao Senhor – uma cura. Em 2 Coríntios 12:8-9 vimos que, apesar de toda sua fé e amor ao Senhor, Paulo não recebeu o que queria. Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, se realmente for da vontade de Deus.

“Muitos de nós hoje só ouvimos a parte da frase que diz ‘tudo posso’. A sociedade Americana, com seu namoro com os ideais modernos e conceitos de progresso e realização, vende toneladas de livros e seminários diários em sessões lotadas sobre ‘como’ tudo podemos. Mas, o foco de Paulo não é tanto nas realizações e habilidades, como se ele fosse de alguma forma superior ao homem comum; é mais sobre Cristo que lhe dá a força para ser fiel à vontade dEle. É aquele que me fortalece que merece o crédito e a glória. Não é que Paulo não se importa com progresso, como ele indica em 1:25 (embora ele o define como o desenvolvimento de um caráter de servo e fé, não necessariamente proeza mental ou administrativa), mas que Cristo é quem dá a graça para tanto ‘progresso’ (1 Cor 15:10).” [1]

Paulo tinha o dom de curar e curou muitas pessoas, chegando a curar todos numa ilha inteira (Atos 28:7-9). Mas, houve ocasião em que Paulo não pôde curar um discípulo próximo a ele, Trófimo (2 Tim 4:20). Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, dentro dos limites que Deus estabelece e permite.

Paulo queria pregar o Evangelho na Ásia (Atos 16:6-7). Mas ele foi impedido de pregar lá e teve que viajar até a Macedônia para poder pregar onde Deus queria. Pregar era bom e necessário. Certamente Deus queria que o Evangelho fosse pregado na Ásia. Qual o problema em Paulo pregar na Ásia? Só Deus sabe, mas ele fechou aquela porta.

Haverá ocasiões em que vamos querer fazer coisas boas, até coisas para Deus, mas não conseguiremos, porque não será a vontade de Deus naquele momento, ou naquela situação, naquele lugar, ou com aquela pessoa. Tudo posso naquele que me fortalece? Sim, quando, como, aonde e com quem Deus quer. Mas, somente porque algo é bom, espiritual e para servir os outros, não quer dizer que Deus vai abençoar.

Podemos, então, dizer que O ponto de Filipenses 4:13 não é sobre as minhas realizações, e sim condições para o que Deus quer realizar através de mim ou dentro de mim. “Tudo posso naquele que me fortalece.” A grande questão não é se realmente posso TUDO. Talvez a pergunta mais importante é “para que” ele está me fortalecendo?

“Já que com sua força humana caída ele foi um obstáculo para Cristo, Paulo aprendeu a regozijar na sua fraqueza para que a força de Cristo, e não a sua, fosse evidente (2 Cor 12:9-10). Deve ser notado também que este versículo não é a carta branca para obter ‘poder’ de Deus para realizar qualquer coisa que nós queiramos. Paulo recebeu de Cristo força interna impressionante para realizar a vontade de Cristo, não a sua (Efé 2:10; 3:16; Tito 2:11-12).” [2]

2. Nem tudo que eu posso, eu devo.

Como Cristãos, nós nos preocupamos em fazer sempre a vontade de Deus. Às vezes uma idéia chama a nossa atenção. Vemos uma necessidade ou oportunidade e logo pensamos numa solução. Oramos um pouco e depois de algum tempo começamos a criar convicção que Deus quer realizar tal obra. Irmãos e amigos, vendo que o nosso projeto é bom e espiritual, começam a nos encorajar. Todos afirmam que deve ser da vontade de Deus. Mas, será que é?

Nem sempre tudo que eu posso, eu devo. Às vezes eu terei condições de fazer algo, para o qual talvez tenha orado por muito tempo e desejado profundamente. Quando vejo as condições, logo penso que é isso mesmo que Deus quer. Mas, pode não ser. Vemos três exemplos da vida de Davi, um homem que vivia segundo o coração de Deus (Atos 13:22). Em cada exemplo Davi descobriu que o que parecia uma resposta de Deus, não era.

1 Sam 24:1-7 Davi, o ungido de Deus, estava sendo injustamente perseguido por Saul, um rei que foi desobediente e rejeitado pelo Senhor. Certamente Davi queria se livrar dessa perseguição. No episódio relatado em 1 Sam 24:1-7, Saul caiu nas mãos de Davi e Davi podia ter acabado com Saul e toda sua perseguição injusta.

Os homens de Davi disseram que aquilo era o cumprimento de uma profecia. Por um momento Davi até acreditou e agiu conforme o parecer dos seus homens. Parecia uma bênção de Deus. Só Deus podia ter colocado Saul em suas mãos assim. E os homens de Davi afirmaram que era o cumprimento da palavra de Deus.

Davi, por um instante, podia fazer o impossível. Mas ele escolheu não fazer. Será que ele desperdiçou uma grande bênção que Deus lhe deu?

1 Sam 26:8-9 Mais tarde, em outra ocasião, parecia que Deus havia entregue Saul novamente nas mãos de Davi. Abisai, o irmão de Joabe, disse: “Deus te entregou...”

Certamente Davi havia orado por livramento. Apareceu o que parecia um milagre – uma oportunidade de acabar com seu pior inimigo, uma oportunidade de por fim à injustiça e perseguição.

Davi, por um instante, podia fazer o impossível. Mas ele escolheu não fazer. Será que ele desperdiçou uma grande bênção que Deus lhe deu?

2 Sam 7:1-3 Davi queria fazer algo para Deus – edificar um templo para Ele. Nada indica que os motivos de Davi eram impuros ou que àquela altura da sua vida ele não seria digno de fazer tal empreendimento.

O profeta Natã até afirma que Davi deve ir em frente com seu plano. Efetivamente, o porta-voz de Deus afirma que o desejo dele é certo.

Mas, logo em seguida (vv. 4-5, 12-13) descobrimos que aquilo de fato não seria a vontade de Deus e que Davi não devia construir aquele templo.

Davi havia começado como um simples pastor de ovelhas. Ele sobreviveu vários anos de perseguição por um rei cismado em matá-lo. Ele lutou depois contra vários inimigos e venceu todos. Finalmente Deus lhe havia dado descanso e prosperidade.

Davi queria fazer algo bom para Deus para demonstrar sua gratidão. Davi finalmente podia fazer o que, por anos, parecia ser impossível.

No entanto, não era a vontade de Deus.

Nem tudo que parece ser da vontade de Deus é. Nem tudo que é bom é necessário. Embora tenho lutado e me empenhado contra grandes obstáculos, preciso estar preparado para esta verdade - nem tudo que eu posso, eu devo.

3. Nem tudo que eu posso, eu faço.

Vimos que nem tudo que eu quero, eu posso. Descobrimos que nem tudo que podemos, devemos. Mas, ainda precisamos admitir que nem tudo que podemos e devemos, de fato fazemos.

Cristãos às vezes pensam que precisam fazer algo. Eles concluem que é algo bom e necessário. É para ajudar os outros, é espiritual. Eles tentam fazer e se frustram quando não conseguem. Eles reclamam que Deus não ouviu suas orações ou não foi fiel às suas promessas.

Mas Deus muitas vezes deve olhar ao nosso redor para tudo que ele preparou para nós, todas as obras que ele destinou para nós que nós ignoramos porque estamos sonhando com o “impossível”. Deus preparou as obras que devemos fazer. Se faltam condições ou recursos, a culpa não é de Deus. O mesmo Paulo que afirmou “tudo posso naquele que me fortalece” também declarou “...somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10) Se as obras e realizações foram preparadas “de antemão” por Deus, certamente não faltarão condições para que sejam realizadas. Talvez o que falta é nós reconhecermos as obras que Ele preparou.

Dentro da vontade soberana (e para nós muitas vezes misteriosa) de Deus, podemos afirmar que o homem pode fazer o que precisa. Mas esse fazer nem sempre será o que ele quer. Prova disso é que há muita coisa que, além de podermos fazer, devíamos fazer, mas nem sempre fazemos.

O irmão que quer abrir uma livraria para vender Bíblias para divulgar a Palavra de Deus em seu bairro está compartilhando a Bíblia que já tem com seus vizinhos? A irmã que quer servir as crianças do bairro está cuidando de seus filhos ou dos filhos da sua irmã casada? A jovem que quer evangelizar Rondônia está evangelizando seus parentes e vizinhos onde mora?

Anos atrás ouvi o coordenador de um comitê de missões dar o seguinte critério para avaliar futuros missionários. Ele, que havia sido durante anos missionário na África do Sul, disse que não iam enviar para um país estrangeiro algum homem ou mulher que não estivesse fazendo discípulos e evangelizando na pequena cidade onde morava. Por que o “missionário” teria que ir para terras estranhas para evangelizar? Por que ele não podia fazer discípulos na sua própria língua e cultura? Se ele não estivesse fazendo lá onde morava, não deviam esperar que, por estar em terras distantes, ele passaria a fazer.

Jesus estabeleceu um princípio - Fiel no pouco, fiel no muito (Mat 25:21,23). Será que Deus só coloca diante de mim coisas impossíveis? Ou será que eu não estou nem sendo fiel nas coisas bem possíveis que ele colocou diante de mim?

Vamos começar a ser fiel no pouco, a andar nas obras que Deus já colocou diante de nós e para as quais ele já nos preparou e já nos equipou. Sendo fiéis nestas coisas, certamente ele confiará coisas maiores, coisas até então aparentemente impossíveis.

4. Mas, tudo que eu preciso, eu posso.
John Henry Jowett contou a história de uma pequena aldeia onde uma senhora de idade faleceu. Ela faleceu sem dinheiro, sem educação, sem sofisticação, mas, durante sua vida, seu serviço sem pensar em si mesma, havia causado um grande impacto para Cristo. Na lápide dela foram escritas as seguintes palavras: “Ela fez o que não podia”. Esta epígrafe poderia ser para qualquer Cristão que deixar Cristo viver por meio dele: ELE pode fazer por meio de nós o que nós não podemos sozinhos.

Paulo aprendeu e quis compartilhar com os Cristãos de Filipos que, nas dificuldades, no sofrimento, na perda e na escassez, Deus nos dará força para tudo.

Charles Bugg percebeu o ponto de Paulo em Filipenses 4:13 quando observou o seguinte:

“A fé de Paulo, ‘Tudo posso naquele que me fortalece’, diz mais sobre a mudança dentro dele do que nas suas circunstâncias. O segredo que o Apóstolo havia apreendido era de que algumas coisas têm que ser aceitas e que Deus pode nos dar força para suportar as circunstancias mais difíceis.

Por incrível que pareça, Filipenses é a história de alguém que descobriu sua provisão em Cristo, e com esta presença imutável podia enfrentar com segurança todas os desafios da vida. Paulo estava na prisão, mas estava em Cristo. Paulo estava em perigo, mas estava em Cristo. Em Cristo – este era o segredo – seja qual for a sua situação, Paulo estava em Cristo.

A maioria de nós já aprendemos que as circunstâncias nem sempre acabam como queríamos. Sonhos morrem, relacionamentos acabam e as melhores esperanças que temos para nós e outros não acontecem de acordo com o nosso roteiro. Como então devemos viver? Paulo diria ‘em Cristo’.” [3]

A vida pode trazer situações diversas e adversas. Mas, para aqueles que estão em Cristo, tudo podem, sem dúvida, no sentido de permanecer fiéis a Jesus – em Cristo. Não há lugar ou situação melhor. Não há obra ou realização mais importante do que simplesmente o que Paulo, contente nas cadeias e na prisão, estava afirmando – ele estava em Cristo e era isso que importava.

Que Deus nos dê o contentamento para realizar tudo que ele preparou para nós, e não nos preocupar com nada que não seja da vontade dEle para nós. E que possamos, até o fim dos nosso dias, fazer aquilo que é mais importante para cada discípulo – permanecer em Cristo. Que Deus abençoe a todos.

IMPLICAÇÕES NA VIDA DE QUEM TEM POSTO A MÃO NO ARADO

Dos quatros evangelhos encontramos estas palavras de Jesus somente nesta passagem de Lucas. Nela Jesus deixa bem claro como é necessário o cristão superar os obstáculos que encontra na vida, quando está disposto a seguí-lo.

Todos nós sabemos que a vida cristã exige muita perseverança e determinação da nossa parte, nada é tão fácil. Surgem lutas por todos os lados, essa é a natureza da vida cristã, existe uma incompatibilidade entre o cristão e o mundo. Entre o espiritual e o carnal. Entre o reino de Deus e reino dos homens. Jesus foi categórico em afirmar que não é fácil ser seu seguidor.

Nossos valores não se ajustam aos valores de Deus, nossos caminhos não são os caminhos de Deus. Nossa vontade tão pouca a sua vontade.

Você pode estar dizendo: tudo isso já sei ou tenho ouvido, mas por que você está dizendo isso?

Porque parece que estamos vivendo e ouvindo um cristianismo diferente. Muitos de nós estamos embriagados, somos até levados a pensar que realmente a vida com Deus é um mar de rosas.

As músicas compostas somente falam de restituir, sou vencedor sem fazer nada, Deus vai dar o melhor. Ouvimos pouco sobre consagração, vida com Deus, tempo de oração, gastar tempo com a leitura da Palavra. Deus virou um Deus utilitarista. Deus vai nos dar isso, Deus vai nos dar aquilo, Deus vai nos enriquecer.

Jesus disse que o valor do Reino de Deus está oculto. Quem verdadeiramente descobre Jesus sabe realmente por que O segue se for preciso até a morte.

Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil. Nesta metáfora Jesus nos ensina algo significativo: quem coloca a mão no arado não olha para trás por quê? Eu e você precisamos saber o que Jesus queria dizer:

SABE QUE EXISTE PELA FRENTE MUITO TRABALHO.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de arar a terra. Jesus faz essa comparação para quem quer seguir e ser cidadão do reino de Deus. Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é interminável, nada é fácil. Então ser cristão sem trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus. É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos terrenos pedregosos que encontramos. Temos muito que fazer, descanso só na presença de Deus. Hoje se fala num evangelho fácil sem trabalho. Jo 5:17 veja as palavras de Jesus. I Co 15:58 Paulo sabia que era preciso muito trabalho para cumprir a vontade de Deus. Hb 6:10

Na vida cristã não existe lugar para ociosidade. Mas somos chamados para trabalhar, o arado já está em movimento temos muito que fazer, os campos precisam ser semeados quem está disposto? 1 Co 15:10. Quem tem posto a mão no arado deve estar consciente dessa realidade na vida. Não ficar imaginado que tudo será um mar de rosas como temos visto em nossos dias cristianismo do receber sem fazer nada. Tudo é muito fácil Deus é obrigado a nos servir.

2. ESTABELECE METAS DEFINIDAS PARA SE CUMPRIR.

Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de muita atenção no trabalho, não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiar e atingirmos. Da mesma forma na vida cristã quem vive sem meta não chega a lugar algum. Uma vida sem propósito se torna sem sentido dentro do reino. A grande maioria dos cristãos deixa de viver uma vida olhando para o alvo, Jesus nosso autor e consumador da fé.

Só atinge o alvo, completa a carreira quem estabelece metas definidas na vida. Não existe possibilidade de sobreviver na vida cristã quando não temos essa busca. Assim como o agricultor fixa no alvo para colher no futuro deve ser assim também com o cristão. Jesus deixa bem claro, olhar para trás nos leva ao fracasso e desvia nossa meta. Creio que um dos maiores desafios em nossos dias é estabelecer metas em Cristo. Lutarmos para atingi-las, porque muitos ensinamentos têm sido colocados nas igrejas para tirar nossa atenção e perdermos o rumo. Temos alguns exemplos bíblicos que não tiveram metas na vida embora chamados por Deus, para servi-lo. Saul foi um rei sem propósito, por isso teve um reinado fracassado. Sansão, outro também por não ter metas na vida, terminou seus dias como cavalo virando pedra de moinho, sendo humilhado pelos filisteus. Judas viveu com Jesus, mas não aprendeu dos seus ensinamentos por não ter propósito, vendeu-o por trintas moedas. Hoje também não é difícil encontrarmos pessoas que não estabeleceram metas na vida com Deus olharam para trás, vivem atualmente uma vida fracassada em todos os aspectos.
Vamos firmar nossas metas diante de Deus, vamos pedir força e graça para que possamos chegar ao alvo estabelecido pelo Senhor. Fp 3:14, Hb 12:2, II Tm 4:6-7.

Deus quer contar com cada um de nós, mas para que isso aconteça precisamos renovar nossas metas a cada dia, para não cairmos no erro de olharmos para trás.

Metas para ver o templo novo terminado, metas de crescer, lotar aquele lugar consagrado ao Senhor, metas para alcançar nossas famílias, metas para fortalecermos mais na fé, metas de andarmos unidos.

3. NÃO OLHA PELO QUE SE FEZ, MAS AINDA O QUE ESTÁ POR FAZER

No reino de Deus não há vagas para aposentados, por mais que realizamos não é o suficiente. Ainda mais, mesmo fazendo tudo somos considerados inúteis. É bom ter sempre em mente que a missão só terá fim com a volta do Senhor Jesus. Quando olhamos para o que foi feito não podemos nos acomodar, mais sim alargar as fronteiras da nossa visão de reino de Deus e sempre avançar. Nunca descansar ou acomodar. Jesus certamente estava ensinando essa lição, o que é bom que todo cristão aprenda. O cristianismo tem sua história construída nesta visão bíblica. Os nossos irmãos do passado colocaram a mão no arado, porque sabiam que muito havia para se fazer em relação à implantação do Reino entre os homens. Por causa disso fomos alcançados, pessoas se dispuseram a entregar suas vidas pela causa do evangelho. São tantos exemplos bíblicos ou da história de pessoas que foram maravilhosas, olhando para o que tinha que fazer. Deus nos chamou para também fazer nossa parte ou será que você já desistiu?

Olhar para o que já foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas pensar no que temos ainda para fazer nos desafia. E o que é a vida cristã senão um constante desafio?

A primeira Igreja de Machado construiu uma linda história por saber que tem sempre algo para se fazer. Quantas pessoas alcançadas e salvas, quantos pastores e presbíteros que são filhos dessa igreja. Quantos benefícios para nossa cidade. Mas tudo isso foi possível pelo fato de construir essa visão do Reino de Deus. Não podemos ser simplistas dizendo que foi tudo muito fácil, talvez quantas críticas, quanta incredulidade, quanta falta de recurso... No entanto, irmãos que colocaram a mão arado, lançaram-se ao trabalho de coração, buscando fazer sempre mais a vontade de Deus. Ne 6:1-3. Fp 3:14, Jo 9:6

Os profetas estavam sempre prontos para realizar algo novo, não ficavam presos ao passado.
Cristo não olhava para o que tinha feito, mas para o que teria que realizar em nosso favor.

Paulo tinha sempre uma tarefa para cumprir, em prol do Reino de Deus.

A igreja sempre vai ter novos desafios, jamais pode parar no tempo.

Certamente eu e você não seremos a última geração até a volta de Cristo. Mas que precisa ficar bem claro que temos muito ainda por fazer. É bom firmar bem a mão no arado e não olhar para trás, porque Deus conta com cada um, com você, e comigo.

CONCLUSÃO: Portanto, fomos chamados um dia a colocar a mão no arado, resta ainda saber: você está respondendo ao Senhor dignamente mesmo sabendo dessas implicações, que Jesus quer nos ensinar? É bom que cada um de nós responda de forma afirmativa como seguidor de Cristo. Que Deus nos abençoe.

JESUS, O DOGMÁTICO

Dogmático: É aquele que defende a existência de verdades absolutas. Jesus Cristo mostrou-se dogmático em matéria sw religião, segundo o registro dos evangelistas. vejamos alguns exemplos.

1 - Quanto ao Conhecimento de Deus:

(MT 11:27) - Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

(JO 17:3) - E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

2 - Quanto ao Caminho para se chegar até Deus:

(JO 14:6) - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

(MT 7:14) - porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.

3 - Quanto a Natureza Pecadora do Homem:

(MC 7:15) - Nada há fora do homem que, entrando nele, o que possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.

(JO 8:34) - Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.

4 - Quanto a Possibilidade do Homem produzir a sua Própria Salvação:

(MT 19:25) - Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?
(MT 19:26) - Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.

(JO 6:44) - Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

5 - Quanto a Possibilidade de servir a dois Senhores Simultaneamente:

(MT 6:24) - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

(MT 16:24) - Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.

6 - Quanto a Adoração de Deus:

(JO 4:23) - Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
(JO 4:24) - Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

(MT 4:10) - Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.

7 - Quanto a Possibilidade de um Cristão perder a sua Salvação ou mudar de Senhor:

(JO 6:37) - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.

(JO 10:29) - Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.

8 - Quanto a Possibilidade de Satisfação Espiritual Fora de Jesus Cristo:

(JO 3:36) - Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

(JO 6:35) - Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.

9 - Quanto a Certeza da Ressurreição do Corpo e o Julgamento Final:

(JO 5:28) - Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:
(JO 5:29) - os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.

(MT 25:46) - E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.

10 - Quanto ao Amor de Deus pelo Pecador:

(JO 15:13) - Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.

(JO 3:16) - Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.